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FBI interroga secretário de Justiça americano sobre Rússia

ESTELITA HASS CARAZZAI WASHINGTON, EUA (FOLHAPRESS) - Um dos auxiliares mais próximos de Donald Trump, o secretário da Justiça dos Estados Unidos, Jeff Sessions, foi interrogado pelo FBI na investigação que apura a influência russa nas eleições americanas

Da Redação

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Escrito por Da Redação
Publicado em 23.01.2018, 14:10:00 Editado em 23.01.2018, 14:10:05
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ESTELITA HASS CARAZZAI

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WASHINGTON, EUA (FOLHAPRESS) - Um dos auxiliares mais próximos de Donald Trump, o secretário da Justiça dos Estados Unidos, Jeff Sessions, foi interrogado pelo FBI na investigação que apura a influência russa nas eleições americanas de 2016 -em mais um movimento que aproxima o inquérito do presidente republicano. É o primeiro membro do gabinete de Trump a depor formalmente ao FBI.

O interrogatório ocorreu na semana passada. A notícia foi dada pelo jornal "The New York Times", nesta terça (23), e confirmada pelo Departamento de Justiça americano, o DoJ.

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Sessions foi questionado durante horas pelo procurador especial Robert Mueller, que conduz a investigação. Ele apura se houve influência de agentes russos nas eleições americanas de 2016, nas quais Trump foi eleito, e se a campanha do republicano se beneficiou de informações repassadas pelo país para vencer a votação.

O inquérito do FBI é considerado uma ameaça ao governo Trump, pelo potencial de demonstrar crimes como conspiração, obstrução de justiça e abuso de poder. Por enquanto, apesar de antigos integrantes da campanha do republicano terem sido indiciados ou admitido culpa em contatos com russos, não houve conclusões que incriminassem o presidente. Trump nega que tenha feito conluio com o país.

Um dos membros mais ativos na eleição de Trump, Sessions já admitira ao Congresso que ouviu sugestões de integrantes da campanha sobre contatos com os russos.

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Também pesam contra Sessions suspeitas de que ele tenha sido instado por Trump a permanecer à frente das investigações do FBI sobre o caso, a fim de protegê-lo. Tanto a Casa Branca quanto o secretário negam as suspeitas.

Não se sabe o que Sessions afirmou durante o interrogatório ao FBI, que está sob sigilo. A investigação de Mueller continua em andamento.

O QUE SE SABE

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Até agora, Sessions admitiu publicamente que o assessor George Papadopoulos, que trabalhou com Trump, sugeriu um encontro entre o então candidato e o presidente Vladimir Putin.

O secretário, porém, disse que "encerrou" o assunto. "Eu deixei claro que ninguém estava autorizado a representar a campanha diante do governo russo, ou de qualquer outro governo estrangeiro, para qualquer tema", afirmou, durante depoimento ao Congresso em novembro passado.

Papadopoulos foi um dos ex-assessores de Trump que se declarou culpado ao FBI, por ter dado falso testemunho sobre seu contato com russos. O mesmo fez o ex-assessor de Segurança Nacional Michael Flynn, que chegou a integrar o governo Trump.

O FBI também já indiciou o ex-diretor de campanha de Trump, Paul Manafort, por lavagem de dinheiro e fraude tributária em serviços prestados ao ex-presidente da Ucrânia Viktor Yanukovitch. Seus vínculos com os russos ainda estão sob investigação.

Sessions, 71, assumiu a pasta da Justiça no início do governo Trump. Antes, foi senador republicano pelo Alabama, Estado em que também ocupou o cargo de Procurador-Geral de Justiça.

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