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Polícia de Israel mata palestino acusado de ter assassinado rabino

SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - A polícia israelense matou nesta quinta-feira (18) na Cisjordânia um palestino que era acusado de ter assassinado um rabino em um assentamento judeu. De acordo com o Ministério da Saúde palestino, Ahmed Jarrar foi morto duran

Da Redação

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Escrito por Da Redação
Publicado em 18.01.2018, 09:40:00 Editado em 18.01.2018, 09:40:09
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SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - A polícia israelense matou nesta quinta-feira (18) na Cisjordânia um palestino que era acusado de ter assassinado um rabino em um assentamento judeu.

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De acordo com o Ministério da Saúde palestino, Ahmed Jarrar foi morto durante uma troca de tiros com os agentes israelenses na cidade de Jenin.

Pelo menos dois policiais ficaram feridos na ação, um deles em estado grave. Há a suspeita ainda de que um segundo palestino, que também teria participado do ataque contra o rabino, tenha morrido soterrado quando a casa onde ele estava foi demolida pela polícia.

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Jarrar é filho de um antigo comandante do Hamas (grupo radical palestino que controla a Faixa de Gaza) morto em 2002. Segundo a polícia, ele matou a tiros o rabino Raziel Shevah, 35, no último dia 9 em um posto próximo a cidade de Nablus, também na Cisjordânia.

A morte do religioso fez o governo israelense iniciar uma grande ação para encontrar os responsáveis.

Durante a busca nesta quinta, os policiais demoliram algumas casas em Jenim que afirmam terem sido usadas por Jarrar —palestinos dizem que o local pertencia a um tio dele.

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Na sequência da demolição, houve uma troca de tiros entre os policiais e o grupo de Jarrar. Além do suspeito, que foi morto, outros três palestinos ficaram feridos e foram detidos.

A família de Jarrar reclama que não teve acesso ao corpo para confirmar a identidade do morto.

O primeiro-ministro israelense Binyamin Netanyahu, que está em viagem na Índia, elogiou a ação. "Nós vamos encontrar qualquer um que tente ferir um cidadão de Israel e vamos levá-lo à Justiça", disse ele.

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Já o Hamas afirmou que "a célula em Jenim não é a primeira e nem será a última" e disse que o ataque está ligado a decisão americana de reconhecer Jerusalém como capital israelense.

Desde o anúncio feito pelo presidente Donald Trump em dezembro, 18 palestinos foram mortos pelas forças de segurança israelenses.

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