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Ataque cardíaco é fatal em 30% dos casos

Dores no peito e um forte desconforto no estômago. Esses foram os principais sintomas que atingiram o vendedor apucaranense Luís Novelli, de 66 anos, dois dias antes de ser internado às pressas no Hospital João de Freitas, de Arapongas, atual Hospital Nor

Da Redação

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Apucaranense vendedor apucaranense Luís Novelli sobreviveu a um infarto em 2015 (sérgio Rodrigo)
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Apucaranense vendedor apucaranense Luís Novelli sobreviveu a um infarto em 2015 (sérgio Rodrigo)
Escrito por Da Redação
Publicado em 31.10.2017, 13:53:00 Editado em 31.10.2017, 13:57:57
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Dores no peito e um forte desconforto no estômago. Esses foram os principais sintomas que atingiram o vendedor apucaranense Luís Novelli, de 66 anos, dois dias antes de ser internado às pressas no Hospital João de Freitas, de Arapongas, atual Hospital Norte do Paraná (Honpar), para fazer uma cirurgia do coração. 

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Ele voltou para casa, em Apucarana, com cinco pontes de safena, que é o procedimento de revascularização do miocárdio. De acordo com dados do Departamento de Informática do SUS, o infarto agudo do miocárdio é primeira causa de mortes no País, sendo fatal em 30% dos casos. Por ano, cerca de 100 mil óbitos são causados pela doença.

No ano passado, na 16ª Regional de Saúde (RS), de Apucarana, das 2.837 mortes, 838 foram causadas por alguma doença do sistema circulatório, o que representa cerca de 30%. Dentre as doenças do aparelho circulatório, 222 mortes tiveram como causa o infarto agudo do miocárdio. Neste ano, de janeiro a ontem, 166 pessoas morreram vítimas da doença. Neste período, a RS registrou 2.060 óbitos, sendo 653 somente relacionadas a doenças do sistema circulatório, que a principal causa de morte na região. 

Para evitar que o problema se repita, Luís deixou de lado a vida sedentária. Depois da liberação médica, ele passou a fazer atividade física regularmente. “Sempre que posso vou na academia ao ar livre e também faço caminhada”, revela. Desde que passou pelo procedimento em julho de 2015, a pressão também normalizou. “Hoje está sempre 13/9 ou 12/08, antes era sempre alta, mas nunca tive alteração colesterol alto ou triglicerídeos”, afirma.

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 Ele também passou a cuidar ainda mais da dieta. Hoje em dia, evita carnes gordurosas e embutidos. Sobre a experiência, o vendedor tem um conselho. “Muita gente sente alguma coisa, mas não procura saber o que é, não vai ao médico. Eu, na hora percebi que era um infarto e fui ao hospital”, diz observando que este gesto salvou sua vida. 

A Organização Mundial da Saúde (OMS) alerta que 80% das ocorrências poderiam ser evitadas com medidas simples, como  evitar a ingestão de bebidas alcoólicas, cigarros e sedentarismo. Além disso, a prática de atividades físicas aliada a uma dieta balanceada com baixas concentrações de sódio e açúcares ajudam a evitar doenças. 

Colesterol alto e sedentarismo são considerados fatores de risco para o aparecimento de doenças cardiovasculares, sendo o principal vilão é a hipertensão, que, quando não controlada, provoca lesões na aorta, ao sobrecarregar o coração.

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