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Após criticar esforços de reconstrução, Trump chega a Porto Rico

SILAS MARTÍ NOVA YORK, EUA (FOLHAPRESS) - Logo antes de embarcar no Air Force One para uma visita a Porto Rico, a ilha devastada pelo furacão Maria, Donald Trump classificou seus esforços de resgate e ajuda ao território como "incríveis". Mas os porto-ri

Da Redação

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Escrito por Da Redação
Publicado em 03.10.2017, 15:10:10 Editado em 03.10.2017, 15:10:10
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SILAS MARTÍ

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NOVA YORK, EUA (FOLHAPRESS) - Logo antes de embarcar no Air Force One para uma visita a Porto Rico, a ilha devastada pelo furacão Maria, Donald Trump classificou seus esforços de resgate e ajuda ao território como "incríveis".

Mas os porto-riquenhos, em especial a prefeita de San Juan, Carmen Yulín Cruz Soto, com quem ele trocou farpas no Twitter, discordam.

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Quando chegou à ilha, na tarde desta terça (2), Trump disse que a situação havia "atrapalhado o orçamento" de seu governo, voltando a acirrar os ânimos de políticos e da população local, que ele já vinha criticando em tuítes.

Minutos antes de deixar a Casa Branca, ele ainda disse que os porto-riquenhos "precisam ajudar mais" no local.

Dias antes dessa viagem quase cancelada por causa do massacre em Las Vegas, o presidente reclamou que "eles querem que façam tudo por eles", falando sobre os porto-riquenhos como se fossem cidadãos de outro país.

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Também chamou a prefeita de San Juan, a capital de Porto Rico, de "política ingrata", mas a cumprimentou em sua chegada à ilha. Trump só não deixou que ninguém crítico a ele falasse no encontro.

Depois, nas ruas, o presidente pareceu mais afável, ao posar para fotógrafos e cinegrafistas e disse a vítimas do furacão que o governador e a prefeita fizeram "um trabalho fantástico", tentando desfazer as más impressões.

Sua postura ambígua contrasta com o tom comedido de seu discurso depois do atentado que matou 59 pessoas em Las Vegas. Lendo um teleprompter no jardim da Casa Branca, ele havia frisado que "em momentos de tragédia, a América se une, como sempre fez" e que o país tem uma "união que não pode ser estilhaçada pelo mal".

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Essa união parece estar sendo testada nesta semana pelo presidente, que enfrenta um dos grandes desafios de sua administração ao ter de consolar populações abaladas por duas catástrofes.

Em Porto Rico, pelo menos 16 pessoas morreram, há mais de 1 milhão sem energia elétrica e água e comida são escassas desde a passagem do furacão há duas semanas. Equipes de resgate ainda lembram que o número de mortos deve aumentar -há ainda cerca de 30 desaparecidos.

Trump e a primeira-dama, Melania, passam a tarde na ilha, onde vão se encontrar ainda com agentes do governo, inclusive com Kenneth Mapp, o governador das Ilhas Virgens Americanas, também destruídas pelo Maria.

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