SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - Após quase cinco meses de negociações, rodoviários do Distrito Federal e empresários de ônibus chegaram a um acordo, afastando a ameaça de uma greve dos trabalhadores. Os profissionais aceitaram a proposta de 5,25% de aumento nos salários, no tíquete-alimentação e na cesta básica durante assembleia realizada na manhã deste domingo (24).
Já os valores dos planos de saúde e odontológico serão reajustados em 14%. Os aumentos serão retroativos a maio, mês da data base da categoria e beneficiarão motoristas e cobradores das empresas Piracicabana, Urbi, Viação Pioneira e Auto Viação Marechal.
Segundo a CUT (Central Única dos Trabalhadores), as negociações também garantiram que os rodoviários afastados pelo INSS (Instituto Nacional do Seguro Social), que antes recebiam apenas dois meses de salário, passem a ganhar quatro meses. Além disso, o percentual de ganho por passageiro, que antes era de 6%, agora será de 9%.
Com o acordo nas negociações, o Sindicato dos Rodoviários suspendeu a greve da categoria, cujo início estava marcado para esta segunda-feira (25)
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