SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - A favela da Rocinha, na zona sul do Rio de Janeiro, voltou a registrar tiroteios e ataques às forças policiais na manhã desta sexta (22). Os confrontos causaram pânico na população da região.
Durante a intensa troca de tiros, a Polícia Militar fechou a estrada Lagoa-Barra nos dois sentidos, desde o Fashion Mall até a Praça Sibélius.
Em resposta, o governador Luiz Fernando Pezão (PMDB) e o secretário de Segurança Pública do Rio, Roberto Sá, pediram ao CML (Comando Militar do Leste) a atuação das Forças Armadas na Rocinha. O cerco deve acontecer nas próximas horas, segundo informou o governo do Estado ao UOL.
O tiroteio começou depois que policiais do Batalhão de Choque fizeram cercaram criminosos numa área de mata no entorno da comunidade. Segundo a PM, homens também atiraram contra policiais nas proximidades do túnel Zuzu Angel.
Também na manhã desta sexta (22), um ônibus foi incendiado em São Conrado. As chamas foram controladas pelos Bombeiros.
A Polícia Militar faz operações diárias na Rocinha desde o último domingo (17), quando grupos criminosos rivais começaram a se confrontar pelo controle dos pontos de venda de drogas da comunidade.
Na terça-feira (19) a PM realizou operações em seis favelas do Rio. O objetivo era buscar acusados de participar da invasão da Rocinha no último domingo, mas não houve presos.
FORÇAS ARMADAS
Nesta quinta (21), um mês depois da última atuação conjunta, o ministro da Defesa, Raul Jungmann, e o governador do Rio, Luiz Fernando Pezão (PMDB), anunciaram a retomada das operações das Forças Armadas no Estado.
A Secretaria de Segurança do Rio solicitou às apoio no patrulhamento de 103 pontos da região metropolitana da capital, incluindo vias expressas e imediações de comunidades com risco de conflito.
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