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Pezão diz que vetou ação na Rocinha durante guerra entre facções no Rio

NICOLA PAMPLONA RIO DE JANEIRO, RJ (FOLHAPRESS) - O governador do Rio, Luiz Fernando Pezão, disse nesta quarta-feira (20) que vetou ação policial na Rocinha durante guerra de traficantes que deixou pelo menos três mortos no domingo (17). A área de segura

Da Redação

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Escrito por Da Redação
Publicado em 20.09.2017, 18:55:03 Editado em 20.09.2017, 18:55:03
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NICOLA PAMPLONA

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RIO DE JANEIRO, RJ (FOLHAPRESS) - O governador do Rio, Luiz Fernando Pezão, disse nesta quarta-feira (20) que vetou ação policial na Rocinha durante guerra de traficantes que deixou pelo menos três mortos no domingo (17).

A área de segurança do Rio tinha conhecimento da possibilidade de invasão da comunidade por grupos ligados ao traficante Antônio Francisco Bonfim Lopes, o Nem.

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Pezão defendeu que uma ação policial durante o conflito poderia ter causado mais mortes. Ele disse ter sido avisado da invasão ainda na madrugada de domingo.

"O dia que tem mais gente na rua (na Rocinha) é no domingo. Se a gente reage àquela entrada daqueles marginais portando fuzil, seria uma guerra onde morreriam muitos inocentes", disse Pezão, em entrevista ao RJTV, da Rede Globo.

"Eu mesmo desautorizei qualquer ação naquele confronto", completou o governador, citando ainda o risco a pessoas que voltavam do Rock in Rio na madrugada -a Rocinha fica em uma das principais ligações entre a zona sul e a zona oeste do Rio.

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A guerra teve início na madrugada de domingo. O grupo ligado a Nem tinha o objetivo de tomar o controle do tráfico de drogas na comunidade das mãos de Rogério Avelino, conhecido como Rogério 157.

Na segunda (18), as forças de segurança do Rio iniciaram uma operação por tempo indeterminado na favela. Durante a ocupação, uma pessoa foi morta e três suspeitos foram presos.

Em nota, o governo do Estado diz que a polícia ficará na Rocinha "o tempo que for necessário para evitar novos confrontos". A comunidade tem uma Unidade de Polícia Pacificadora, implantada em 2012.

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Nesta quarta, a Polícia Militar realiza operações em oito favelas, com o objetivo de buscar criminosos envolvidos na guerra de domingo.

FORÇAS ARMADAS

Pezão defendeu a permanência da parceria com as Forças Armadas para o reforço à segurança do Rio e disse que o governo está "à disposição para os devidos ajustes de planejamento e execução das operações".

A última operação conjunta foi realizada em 21 de agosto, o que vem gerando questionamentos sobre a efetividade da parceria. Pezão ressaltou, porém, que o Exército deixou claro que não quer entrar nas comunidades para ficar, apenas atuando em operações pontuais.

"Precisamos, cada vez mais, dessa integração", disse ele, em nota. "Nunca se prendeu tanto nesse Estado, se apreendeu tanto fuzil. Já são mais de 300 fuzis apreendidos este ano".

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