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Marinha registra 12 acidentes com 38 mortes nos rios do Pará em 2017

MANOEL CARDOSO SANTARÉM, PA (FOLHAPRESS) - Terça-feira, 12 de setembro. O barco Felipe Antônio, que faz o transporte de passageiros entre Itaituba e o distrito de Fordlância, no rio Tapajós, passa por problemas. Passageiros contam que em determinado momen

Da Redação

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Escrito por Da Redação
Publicado em 20.09.2017, 12:15:09 Editado em 20.09.2017, 12:15:09
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MANOEL CARDOSO

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SANTARÉM, PA (FOLHAPRESS) - Terça-feira, 12 de setembro. O barco Felipe Antônio, que faz o transporte de passageiros entre Itaituba e o distrito de Fordlância, no rio Tapajós, passa por problemas. Passageiros contam que em determinado momento da viagem a água começou a invadir o convés principal da embarcação, que quase naufragou.

O elevado número de acidentes como esse envolvendo embarcações em rios no Pará, entre eles Amazonas e Tapajós, deixou a Marinha em alerta. Levantamento do comando do 4º DN (Distrito Naval) de Belém aponta que, neste ano, já foram registrados até a última semana 12 acidentes, com 11 naufrágios e 38 mortes no Estado.

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Por isso, a Marinha diz ter intensificado fiscalizações nas duas principais bases do Estado, em Belém e Santarém.

No caso do barco Felipe Antônio, ainda conforme os passageiros, o fato só não se tornou mais uma tragédia nos rios da Amazônia devido à habilidade do comandante, que conseguiu fazer a ancoragem em uma praia. Outras embarcações que passavam pelo local auxiliaram no deslocamento dos passageiros até o porto de Itaituba.

Há, atualmente, 54.195 embarcações inscritas junto às capitanias do Estado e, segundo a Marinha, as fiscalizações são feitas com equipes móveis de inspetores navais, 24 horas por dia.

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Para isso, de acordo com a Marinha, o comando do 4º DN dispõe de 71 embarcações das capitanias, além de nove navios de grande porte, do comando do grupamento, sediado na base de Val de Cães, em Belém, que também atuam em comissões de inspeção naval nos rios.

A situação do transporte de passageiros nos rios da região despertou a atenção especialmente após o naufrágio do barco Capitão Ribeiro, em 22 de agosto, no rio Xingu, perto de Porto de Moz. Segundo a Marinha, 23 pessoas morreram no naufrágio da embarcação.

Sobreviventes relataram que chovia muito quando o barco virou. A Secretaria de Estado da Segurança Pública e Defesa Social do Pará informou que o barco transportava 53 pessoas. Segundo a Arcon (Agência Estadual de Regulação e Controle de Serviços Públicos), a embarcação não podia transportar passageiros.

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Outro acidente de repercussão ocorreu em 2 de agosto, entre Óbidos e Oriximiná, no rio Amazonas, envolvendo um comboio de 9 barcaças da empresa Transportes Bertolini e o navio cargueiro Mercosul Santos.

A batida resultou no naufrágio do rebocador da Bertolini e, da tripulação de 11 pessoas, duas foram resgatadas com vida -as demais encontram-se desaparecidos.

Por ocasião das inspeções navais, segundo a Marinha, são verificadas as condições de segurança, o acesso aos coletes salva-vidas pelos passageiros, o eventual excesso de lotação e de carga e a habilitação dos condutores.

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