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Venezuela chama Trump de racista e diz estar preparada para responder

SILAS MARTÍ NOVA YORK, EUA (FOLHAPRESS) - Em reação ao duro discurso de Donald Trump na Assembleia Geral das Nações Unidas, o chanceler venezuelano, Jorge Arreaza, reagiu à ideia de possível intervenção militar em seu país, algo já aventado pelo americano

Da Redação

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Escrito por Da Redação
Publicado em 19.09.2017, 18:30:05 Editado em 19.09.2017, 18:30:05
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SILAS MARTÍ

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NOVA YORK, EUA (FOLHAPRESS) - Em reação ao duro discurso de Donald Trump na Assembleia Geral das Nações Unidas, o chanceler venezuelano, Jorge Arreaza, reagiu à ideia de possível intervenção militar em seu país, algo já aventado pelo americano embora descartado por líderes latino-americanos, dizendo que "estamos preparados para responder em qualquer âmbito, qualquer terreno".

"Nós não descartamos nenhuma opção", disse Arreaza, ex-ministro de Minas e genro de Hugo Chávez apontado pelo ditador Nicolás Maduro depois da polêmica instalação da Assembleia Constituinte em Caracas.

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Arreaza chamou de "anacrônica" e "teoria racista e supremacista" a ideologia de Trump, comparando o americano ao republicano Ronald Reagan durante a guerra fria.

"Nos últimos anos, enquanto ele construía sua fortuna, seus luxos, suas torres, seus campos de golfe, nós criamos uma revolução democrática socialista", disse o chanceler.

"Estamos surpresos que na casa da paz e do direito internacional um presidente que venha pela primeira vez fale em destruir outros países e levantar bloqueios contra outros países", acrescentou Arreaza. "Não aceitamos ameaças de ninguém no mundo. Nenhum império do mundo nos devolverá à escravidão."

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Em jantar nesta segunda com o presidente Michel Temer e seus colegas do Panamá, da Colômbia e a vice-presidente da Argentina, Trump repetiu não descartar "ações adicionais" para restaurar a democracia em Caracas.

Mas, na saída do encontro no luxuoso hotel Lotte New York Palace, Temer e Juan Carlos Varela, presidente do Panamá, disseram a jornalistas que houve um consenso entre eles que a saída para a crise venezuelana terá de ser por meios diplomáticos.

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