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ATUALIZADA - EUA dizem que Kim 'implora por guerra' e pedem sanções mais duras

ISABEL FLECK WASHINGTON, EUA (FOLHAPRESS) - Um dia depois de a Coreia do Norte fazer um teste com sua bomba nuclear mais potente até agora, a embaixadora dos EUA na ONU, Nikki Haley, disse que o regime de Kim Jong-un está "implorando por guerra" e instou

Da Redação

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Escrito por Da Redação
Publicado em 04.09.2017, 21:25:07 Editado em 04.09.2017, 21:25:07
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ISABEL FLECK

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WASHINGTON, EUA (FOLHAPRESS) - Um dia depois de a Coreia do Norte fazer um teste com sua bomba nuclear mais potente até agora, a embaixadora dos EUA na ONU, Nikki Haley, disse que o regime de Kim Jong-un está "implorando por guerra" e instou os países-membros do Conselho de Segurança da ONU a adotar as "mais duras" sanções contra o país asiático.

"Chegou a hora de esgotarmos todos os meios diplomáticos antes que seja tarde demais", disse Haley, durante reunião de emergência do Conselho convocada para esta segunda-feira (4), feriado nos EUA.

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"As ameaças nucleares [do regime de Kim Jong-un] mostram que ele está implorando por guerra", disse. "Não queremos isso [guerra] agora. Mas a paciência do nosso país não é ilimitada."

A embaixadora anunciou, no fim da reunião, que os EUA circularão um texto de resolução com sanções adicionais que pode ser votado na próxima semana. Segundo o regime norte-coreano, a bomba testada no domingo (3) é de hidrogênio, muito mais potente que uma bomba nuclear comum. O abalo captado por Seul foi dez vezes mais forte do que o gerado por testes de Pyongyang até então.

Além da potência da última bomba testada, o regime norte-coreano vem dando provas da sua capacidade de ataque com lançamento de mísseis intercontinentais ou de médio alcance —um desses últimos cruzou o território japonês em 29 de agosto.

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Washington também teria informações de que a Coreia do Norte já possui tecnologia para reduzir o tamanho das ogivas nucleares a fim de inseri-las nos mísseis.

Nesta segunda, o governo da Coreia do Sul disse ter detectado indícios de que Pyongyang prepara um novo lançamento de um míssil balístico intercontinental, que teria capacidade de atingir o Alasca ou o Havaí.

O ministro da Defesa sul-coreano, Song Young-moo, disse ter pedido ao secretário de Defesa americano, Jim Mattis, para que os EUA enviassem regularmente à região submarinos nucleares, bombardeiros e cargueiros.

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Em telefonema nesta segunda, o presidente Donald Trump e o colega sul-coreano, Moon Jae-in, concordaram em retirar o limite de peso das ogivas dos mísseis de Seul, que hoje é de 500 kg.

A cooperação militar entre os dois países prevê limites aos mísseis que a Coreia do Sul tem em seu território. Em 2012, os EUA aceitaram estender o alcance máximo para 800 km —o que permitiria atingir qualquer ponto do território norte-coreano a partir de qualquer ponto do país do sul—, mas tinham mantido o limite de peso para a bomba.

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Trump também teria dado a sua "aprovação conceitual" para a compra, por Seul, de "muitos bilhões de dólares" em armas e equipamentos militares dos EUA.

SANÇÕES

Na reunião do Conselho de Segurança, o embaixador chinês na ONU, Liu Jieyi, afirmou que a Coreia do Norte deve "parar de tomar ações erradas", mas defendeu uma proposta de seu governo com a Rússia de que Pyongyang congele o programa nuclear em troca de os EUA e a Coreia do Sul suspenderem exercícios militares conjuntos.

Momentos antes, Haley havia considerado a proposta "um insulto". "Quando um regime canalha tem uma arma nuclear e um ICBM [míssil balístico intercontinental, que poderia atingir os EUA] apontados para você, você não baixa a sua guarda."

Desde julho de 2006, o Conselho de Segurança já adotou sete rodadas de sanções contra Pyongyang. Em 5 de agosto deste ano, o órgão aprovou punições vetando as exportações norte-coreanas de carvão, ferro, minério de ferro, chumbo, minério de chumbo e pescados.

As sanções "mais duras possíveis" pedidas pelos EUA passariam, necessariamente, pelo petróleo, com a possibilidade de proibir a exportação do combustível ao país.

Para aprovar mais sanções, porém, é preciso o aval da China, que responde por cerca de 80% do comércio com a vizinha Coreia do Norte.

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