SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - O Presidente Donald Trump assinou um decreto nesta sexta-feira (25) proibindo bancos de firmarem novos acordos com o governo da Venezuela ou com a estatal petrolífera PDVSA.
O decreto proíbe novas compras de títulos de dívida e de ativos emitidos pelo governo venezuelano e pela PDVSA. Também foram proibidos o pagamento de dividendos ao governo e transações com títulos que sejam de propriedade do setor público da Venezuela.
Segundo a Casa Branca, as medidas foram "cuidadosamente calibradas" para permitir assistência humanitária e ao mesmo tempo proteger o sistema financeiro americano de "cumplicidade na corrupção da Venezuela e no empobrecimento do povo venezuelano", além de negar ao ditador Nicolás Maduro a "fonte de financiamento necessária a manutenção de sua legitimidade no poder".
A proibição de importação de petróleo venezuelano, que é fundamental tanto para a economia venezuelana, quanto para as refinarias americanas, não foi incluída no decreto.
As sanções devem aumentar a tensão entre os dois países, cuja relação havia chegado "ao seu pior momento" segundo declaração do ditador Nicolás Maduro na última terça (22), antes do anúncio das novas medidas.
As novas regras devem impactar negativamente a economia venezuelana, que já encolheu 35% desde 2014.
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