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Inventor dinamarquês nega novas acusações após corpo ser encontrado

SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - O inventor dinamarquês Peter Madsen negou nesta sexta (25) ter vilipendiado o cadáver da jornalista Kim Wall. A nova acusação foi acrescentada pelas autoridades dinamarquesas à de homicídio culposo, pela qual Madsen cumpre pri

Da Redação

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Escrito por Da Redação
Publicado em 25.08.2017, 13:05:08 Editado em 25.08.2017, 13:05:08
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SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - O inventor dinamarquês Peter Madsen negou nesta sexta (25) ter vilipendiado o cadáver da jornalista Kim Wall. A nova acusação foi acrescentada pelas autoridades dinamarquesas à de homicídio culposo, pela qual Madsen cumpre prisão preventiva.

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O torso nu de Wall foi encontrado preso a um pesado objeto de metal na terça (22) com pernas, braços e cabeça cortados, além de marcas de pressão que, segundo a polícia, indicam uma tentativa de retirar o ar para evitar que ele flutuasse.

Testes de DNA divulgados na quarta-feira (23) confirmaram que o torso era de Kim Wall, assim como amostras de sangue seco achadas dentro do submarino de Madsen.

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As outras partes do corpo da jornalista sueca ainda não foram encontradas. Mais de 650 pessoas ligaram para a polícia com informações sobre o caso, que comove a opinião pública na Suécia e na Dinamarca.

O desaparecimento de Kim Wall foi registrado no dia 11 de agosto por seu namorado, que informou às autoridades que ela não havia retornado de um passeio a bordo do submarino de Madsen e que não tinha notícias dela desde o dia anterior.

Inicialmente, o inventor contou à polícia que, após uma curta viagem a bordo do submarino no dia 10 de agosto, ele deixou a jornalista em terra firme, próximo ao local onde se encontraram. Horas depois, o submarino naufragou; Madsen foi resgatado sem ferimentos.

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Após alguns dias, ele deu uma nova versão à polícia, dizendo que Wall teria morrido em um acidente a bordo e que sepultara seu corpo em um ponto da baía de Køge, ao sul de Copenhague.

A polícia acredita que o naufrágio da embarcação tenha sido intencional. Um procurador ligado ao caso informou que Madsen deve ser denunciado por homicídio doloso na próxima audiência.

A jornalista estava escrevendo uma matéria sobre o inventor dinamarquês e o UC3 Nautilus, submarino desenvolvido por ele e financiado por uma campanha de crowdfunding.

A pena mínima para homicídio na Dinamarca é de cinco anos de prisão, e a máxima, prisão perpétua. De acordo com o Código Penal dinamarquês, cortar e pressionar o corpo de Wall configuraria crime de vilipêndio de cadáver, punido com multa e até seis meses de prisão.

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