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Trump critica executivo que renunciou em protesto à reação sobre violência

SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, criticou nesta segunda-feira (14) a renúncia do CEO da companhia farmacêutica Merck & Co., Kenneth Frazier, ao Conselho Americano de Manufatura. Ele deixou o cargo em protesto à

Da Redação

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Escrito por Da Redação
Publicado em 14.08.2017, 13:45:07 Editado em 14.08.2017, 13:45:07
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SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, criticou nesta segunda-feira (14) a renúncia do CEO da companhia farmacêutica Merck & Co., Kenneth Frazier, ao Conselho Americano de Manufatura. Ele deixou o cargo em protesto à reação de Trump sobre as violentas manifestações em Charlottesville, na Virgínia, que deixaram uma pessoa morta e dezenas de feridos.

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"Ken Frazier, da Merck Pharma, renunciou ao Conselho de Manufatura. Ele terá mais tempo para abaixar os preços extorsivos dos remédios!", publicou Trump no Twitter.

No sábado (12), uma mulher de 32 anos morreu atropelada por um carro que atingiu manifestantes antirracismo durante embate contra supremacistas brancos. Mais tarde, Trump afirmou que "muitos lados" se envolveram no episódio de violência, o que gerou críticas por não especificar grupos de extrema direita.

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"Os líderes da América devem honrar nossas visões fundamentais rejeitando claramente expressões de ódio, intolerância e supremacia grupal, que vão de encontro ao ideal americano de que todas as pessoas são criadas iguais", disse Frazier, que é afro-americano, em comunicado.

"Como CEO da Merck e por uma questão de consciência pessoal, sinto a responsabilidade de assumir uma posição contra a intolerância e o extremismo", afirmou Frazier

Neste domingo (13), a Casa Branca afirmou que as declarações de Trump repudiando a violência na manifestação também se destinaram à Ku Klux Klan e a grupos neonazistas. Mas democratas e mesmo republicanos criticaram Trump por demorar a se pronunciar sobre o assunto.

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RENÚNCIAS

Frazier é o único CEO até agora a deixar um dos conselhos consultivos de Trump devido à reação do presidente em relação à violência na Virgínia. Vários executivos de grandes empresas dos EUA, entretanto, já abandonaram conselhos presidenciais consultivos em protesto contra políticas do presidente norte-americano.

O CEO da Tesla, Elon Musk, e o CEO da Walt Disney, Robert Iger, deixaram o Fórum de Estratégias e Políticas do presidente dos EUA, um grupo empresarial de aconselhamento, depois que Trump disse que iria retirar o país do Acordo de Paris sobre o clima. Musk também deixou o Conselho de Manufatura.

Travis Kalanick, ex-diretor-executivo do Uber, abandonou o conselho empresarial consultivo em fevereiro em meio à pressão de ativistas e empregados que se opunham às políticas imigratórias do governo.

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