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EUA aplicam sanções a irmão de Hugo Chávez e mais sete aliados de Maduro

SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - Os EUA estenderam nesta quarta-feira (9) as sanções contra a Venezuela a mais oito membros do regime de Nicolás Maduro, incluindo o irmão de Hugo Chávez, Adán, e outros cinco integrantes da Assembleia Constituinte. A medida a

Da Redação

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Publicado em 09.08.2017, 22:15:08 Editado em 09.08.2017, 22:15:08
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SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - Os EUA estenderam nesta quarta-feira (9) as sanções contra a Venezuela a mais oito membros do regime de Nicolás Maduro, incluindo o irmão de Hugo Chávez, Adán, e outros cinco integrantes da Assembleia Constituinte.

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A medida acontece dias depois de o governo de Donald Trump ter colocado o líder venezuelano, que considera um ditador, na lista das punições econômicas e ameaçado todos os 545 constituintes com as mesmas medidas.

Além de Adán, serão atingidos os ex-ministros Carmen Meléndez, Erika Farías e Francisco Ameliach e os chavistas Hermann Escarrá e Darío Rivas, empossados na sexta (4) na Casa destinada a trocar a Constituição.

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O secretário do Tesouro americano, Steven Mnuchin, voltou a qualificar a Constituinte de ilegítima e afirmou que Maduro a instalou para "continuar sustentando sua ditadura e endurecer seu controle sobre o país".

"Este menosprezo do regime ao desejo do povo venezuelano é inaceitável e os Estados Unidos estará com ele na oposição à tirania até que a Venezuela volte a ser uma democracia pacífica e próspera."

As sanções também se aplicam a Tania D'Amelio, reitora do Conselho Nacional Eleitoral (CNE), e a Bladimir Hugo, coronel da Guarda Nacional acusado de fazer vista grossa e ordenar agressões a deputados opositores.

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Assim como nos casos anteriores, o Departamento do Tesouro congelou o patrimônio e os recursos que possam ter nos EUA e proibiu cidadãos e empresas americanas de realizarem qualquer transação com eles.

Maduro foi alvo das sanções em 31 de julho, dia seguinte à eleição da Constituinte. Outras 21 pessoas entraram na lista desde abril, incluindo juízes, ministros, militares e executivos da petroleira estatal PDVSA.

Dentre as justificativas, estão a participação na organização da Constituinte, a ação violenta das forças aliadas ao regime nas manifestações opositoras e corrupção no comércio exterior e na extração de petróleo.

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ELEIÇÕES

Nesta quarta, a coalizão opositora Mesa de Unidade Democrática (MUD) anunciou que participará das eleições para os governos estaduais, previstas para 10 de dezembro, em decisão que afirmam ter sido consensual.

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Segundo o dirigente Andrés Velásquez, a oposição continuará a convocar protestos contra o regime mesmo durante a campanha eleitoral e não permitirá que a pressão das ruas diminua, em aceno aos manifestantes.

"A decisão de inscrever os candidatos da MUD [na eleição] é acompanhada pelo aprofundamento da pressão social. Daríamos costas àqueles que fizeram um sacrifício contra este governo [se parassem os protestos]."

A estratégia, diz Velásquez, é pressionar Maduro e o CNE a manterem a eleição, embora considerem as condições injustas. "É uma forma de luta e não considerá-la é a melhor forma de validar e fortalecer a ditadura."

Este foi o argumento da ala moderada da MUD, que inclui o Primeiro Justiça (centro-direita), de Henrique Capriles, a Ação Democrática (centro), de Henry Ramos Allup, e o Avanço Progressista (centro-esquerda), de Henri Falcón.

O Vontade Popular (direita), de Leopoldo López, seguiu o grupo. Agremiações mais à direita, como a Aliança Bravo Povo, de Antonio Ledezma, e o Venha Venezuela, de María Corina Machado, haviam se negado a participar.

Prevista inicialmente para dezembro de 2016, a votação para os governos estaduais foi adiada três vezes, o que a oposição considerou ser uma manobra do regime para evitar uma derrota como a parlamentar de 2015.

Pesquisas apontam que a MUD elegeria governadores em 18 dos 23 Estados. A eleições, porém, estão ameaçadas pela Assembleia Constituinte, que, com seu poder supremo, pode cancelá-las ou alterar suas regras.

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