RIO DE JANEIRO, RJ, E SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - O governo do Acre anunciou na tarde deste domingo (6) a prisão de 26 pessoas após uma onda de ataques criminosos em Rio Branco e em cidades do interior do Estado. Um grupo de presos também foi transferido para um regime mais rígido.
Os ataques ocorreram entre a noite de sábado (5) e a manhã deste domingo, provocando diversos focos de incêndio. Quatro atentados foram a ônibus, sendo três em Rio Branco e um em Feijó, e um outro contra um quiosque, em Tarauacá. Além disso, foi registrado um atentado frustrado contra a garagem da Prefeitura de Sena Madureira.
Segundo a secretaria de Segurança, os criminosos teriam agido em retaliação ao bloqueio do sinal de celular no Complexo Penitenciário Francisco D'Oliveira Conde, em Rio Branco. Os autores dos ataques não foram presos, mas a pasta afirma que já foram identificados.
O governador Tião Viana (PT) convocou uma reunião com as forças de segurança do Estado e anunciou um reforço de quase 400 policiais militares, civis e bombeiros. O Bope (Batalhão de Operações Especiais) também está dentro do complexo penitenciário da capital para evitar qualquer conflito.
Além disso, 23 presos apontados como membros de facções criminosas que cumprem pena no Estado foram colocados no RDD (Regime Disciplinar Diferenciado), considerado mais duro. Nele, os presos ficam isolados em celas individuais e só têm direito a poucas horas diárias de banho de sol.
Segundo o governo local, a situação está sob controle e as linhas de ônibus estão sendo monitoradas para evitar novos ataques. O serviço de transporte chegou a ficar suspenso neste domingo, mas voltou a operar por volta das 16h30.
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