SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - O Conselho de Segurança da ONU aprovou em unanimidade, neste sábado (5), novas e duras sanções contra a Coreia do Norte. As medidas, que vieram após dois testes balísticos realizados por Pyongyang em julho, poderá reduzir em até um terço a receita de exportação anual do país, que é de US$ 3 bilhões.
As medidas, impulsionadas pelos Estados Unidos, são as primeiras deste alcance impostas à Coreia do Norte desde que o presidente americano, Donald Trump, assumiu, e põem em destaque o desejo da China de punir seu aliado.
A resolução veta as exportações norte-coreanas de carvão, ferro, minério de ferro, chumbo, minério de chumbo e frutos do mar. Além disso, proíbe que os países aumentem o número atual de trabalhadores da Coreia do Norte no exterior e também que sejam feitas novas joint ventures com a Coreia do Norte (ou que se invista mais nas atuais).
Nove pessoas e quatro entidades foram incluídas na lista negra das Nações Unidas -incluindo o principal banco de câmbio da Coreia do Norte-, submetendo-os a um congelamento global de ativos.
"Não devemos nos enganar pensando que resolvemos o problema. Não estamos nem perto. A ameaça da Coreia do Norte não acabou, está ficando cada vez mais perigosa", disse a embaixadora americana nas Nações Unidas, Nikki Haley, após a votação. "Mais ações são necessárias. Os Estados Unidos estão tomando e continuarão a tomar prudentes medidas defensivas para proteger a nós e nossos aliados", disse, acrescentando que Washington dará continuidade aos exercícios militares conjuntos com a Coreia do Sul.
A Coreia do Norte acusou os Estados Unidos e a Coreia do Sul de aumentar as tensões ao realizar esses exercícios militares.
O país está sob sanções da ONU desde 2006, por conta de seus programas nucleares.
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