SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - A CET (Companhia de Engenharia de Tráfego) afirma que iniciou na última segunda-feira (24) uma força-tarefa para a manutenção dos semáforos na cidade. As ações, diz a companhia, estão concentradas principalmente nos corredores que apresentam a maior recorrência de falhas provocadas por atos de vandalismo e incidência de furtos de cabos.
Sobre a alta nos casos de atropelamentos fatais, a companhia diz que usa metodologia própria, mantida desde 1979, para quantificar os acidentes de trânsito na cidade e que não confirma os dados do Infosiga, programa do governo estadual voltado à segurança no trânsito.
De acordo com as informações do Estado, houve crescimento de 21% nos registros de mortes por atropelamento no primeiro semestre deste ano em comparação com igual período em 2016.
Segundo a companhia, os dados do Estado são complementares. "As informações do Infosiga são mais uma contribuição para a análise dos acidentes ocorridos na cidade de São Paulo", afirmou a CET por meio de nota.
O órgão diz que forneceu dados apenas em relação às marginais Tietê e Pinheiros, que registraram só uma morte por atropelamento entre janeiro e abril.
Dentro das medidas tomadas para aumentar a segurança no trânsito, a CET informou que implantou o projeto "Pedestre Seguro" que busca ampliar em 20% o tempo semafórico nas travessias. Outro programa, o "100% Pedestre", intensificou a fiscalização e orientação nas faixas de pedestres.
A companhia também restringiu a circulação de motos na pista central da marginal, promove campanhas de conscientização e cursos gratuitos de direção, além da avaliação de 8.000 motos em parceria com a associação da categoria (Abraciclo).
A CET afirma que está revisando a malha cicloviária da cidade para integrá-la com outros meios de transporte.
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