SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - O senador republicano John McCain, 80, passou por cirurgia na sexta-feira (14) para remover um coágulo e passará a semana se recuperando em sua casa, no Estado do Arizona.
A ausência do congressista levou o Senado dos Estados Unidos a adiar a votação, que ocorreria nesta semana, do projeto de lei que extingue e substitui o Obamacare, a Lei de Saúde Acessível implementada pela administração anterior.
O projeto, que é uma das principais promessas de campanha do presidente Donald Trump, tem enfrentado resistência de alas conservadoras e moderadas do Partido Republicano, que tem 52 das 100 cadeiras no Senado.
Sem o voto de McCain, o governo não teria os 50 votos necessários para aprovar a legislação. Em caso de empate, o vice-presidente Mike Pence tem direito ao voto de minerva.
Segundo estudo do Comitê de Orçamento do Congresso, o projeto republicano deixaria 22 milhões de americanos sem plano de saúde até 2026.
O senador Mitch McConell, líder da maioria republicana na Casa, disse nesta segunda-feira (17) ter conversado por telefone com McCain, quem descreveu como um "cara duro", e lhe desejado uma recuperação rápida.
McCain, que concorreu pelo Partido Republicano à Presidência em 2008, tendo sido derrotado por Barack Obama, lutou em três ocasiões contra o câncer de pele.
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