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Irã diz que condenou americano a dez anos de prisão por espionagem

SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - Um tribunal iraniano condenou um estudante de doutorado da Universidade Princeton a dez anos de prisão sob acusação de espionagem, disse um porta-voz do Judiciário do Irã no domingo (16), no mais recente caso envolvendo cidadã

Da Redação

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Escrito por Da Redação
Publicado em 17.07.2017, 09:25:18 Editado em 17.07.2017, 09:25:18
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SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - Um tribunal iraniano condenou um estudante de doutorado da Universidade Princeton a dez anos de prisão sob acusação de espionagem, disse um porta-voz do Judiciário do Irã no domingo (16), no mais recente caso envolvendo cidadãos com dupla nacionalidade presos por acusações relacionadas à segurança no país.

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Xiyue Wang, 37, foi acusado de "espionagem sob disfarce de pesquisa", de acordo com o Mizan, o site oficial do Judiciário do Irã. Wang nasceu na China mas naturalizou-se como cidadão dos Estados Unidos.

"Essa pessoa, que estava recolhendo informações e era direcionada diretamente pelos EUA, foi condenada a dez anos de prisão, mas a sentença pode ser alvo de recurso", disse o porta-voz Gholamhossein Mohseni Ejei à televisão estatal.

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O Departamento de Estado dos EUA acusou o Irã de inventar acusações relacionadas à segurança nacional para prender cidadãos norte-americanos e outros estrangeiros.

"Pedimos a libertação imediata de todos os cidadãos dos EUA detidos injustamente pelo Irã para que possam voltar para suas famílias", disse uma autoridade do Departamento de Estado.

Wang fora detido em julho de 2016 quanto tentava deixar o Irã "após ter demonstrado nervosismo com sua situação", disse Mizan.

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Dois cidadãos com dupla nacionalidade, iraniana e americana, o empresário Siamak Namazi e seu pai Mohammad Bagher Namazi, foram condenados em outubro de 2016 com outras quatro pessoas a dez anos de prisão por "espionagem" para Washington.

Siamak Namazi havia sido detido em outubro de 2015. Seu pai, Bagher, com atualmente 81 anos e que havia trabalhado para o Unicef, foi preso em fevereiro de 2016 quando tentava obter a libertação do seu filho.

Os Estados Unidos pediram várias vezes a libertação dos dois homens.

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Washington também pede a cooperação de Teerã no caso de Robert Levinson, um ex-agente do FBI desaparecido no Irã desde 2007.

TENSÃO

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O Irã e os Estados Unidos romperam relações e 1980 e, desde a chegada do presidente americano Donald Trump à Casa Branca, a tensão é crescente entre os dois países, principalmente depois da adoção pelo Congresso dos Estados Unidos de medidas hostis contra Teerã.

Trump rompeu com a política de seu antecessor Barack Obama, reforçando os laços com a Arábia Saudita e trabalhando para um "isolamento" iraniano. Washington acusa Teerã de ser uma "ameaça" regional, que "desestabiliza" diretamente ou por meio de grupos "terroristas" a Síria, o Iraque, o Iêmen e o Líbano.

O presidente americano também denuncia com frequência o acordo nuclear concluído em julho de 2015 entre o Irã, os Estados Unidos, a Rússia, a China, a Alemanha, a França e a Grã-Bretanha.

Em junho, o Senado americano aprovou um projeto de lei em favor de novas sanções contra o Irã, que deve ser examinado pela Câmara de Representantes.

Neste contexto, os bancos internacionais hesitam em trabalhar com o Irã, temendo medidas punitivas dos Estados Unidos.

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