SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - A ONG Observatório Sírio dos Direitos Humanos (OSDH) afirmou nesta terça-feira (11) que fontes da milícia radical Estado Islâmico (EI) confirmaram a morte do líder da facção extremista, Abu Bakr al-Baghdadi.
Questionada sobre o anúncio, a coalizão internacional liderada pelos EUA que combate o EI disse não estar em condições de confirmar a informação.
"Nós tomamos conhecimento hoje [da morte de Baghdadi], mas não sabemos quando e como ele morreu", declarou o diretor da ONG, Rami Abdel Rahman.
Se confirmada, a morte de Baghdadi será um novo golpe contra a milícia extremista sunita, que acaba de ser expulsa de Mossul seu último grande reduto urbano no Iraque e é alvo de uma ofensiva da aliança árabe-curda em seu principal reduto sírio, Raqqa.
Logo após a divulgação da informação pela ONG, o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, afirmou no Twitter que houve uma "grande vitória" contra o EI.
Em 22 de junho, a Rússia afirmou que muito provavelmente havia matado Abu Bakr al-Baghdadi em um ataque aéreo em 28 de maio, próximo a Raqqa, no norte da Síria. Essa informação, porém, não foi confirmada por nenhuma outra fonte.
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