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Projeto de Doria mira 25 de Março e Bom Retiro para instalação de câmeras

GUILHERME SETO SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - As regiões da 25 de Março e do Bom Retiro, que concentram comércio popular no centro de São Paulo, serão os próximos alvos do projeto da gestão João Doria (PSDB) para a instalação e integração de câmeras pública

Da Redação

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Escrito por Da Redação
Publicado em 11.07.2017, 19:20:07 Editado em 11.07.2017, 19:20:07
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GUILHERME SETO

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SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - As regiões da 25 de Março e do Bom Retiro, que concentram comércio popular no centro de São Paulo, serão os próximos alvos do projeto da gestão João Doria (PSDB) para a instalação e integração de câmeras públicas e privadas de monitoramento das ruas.

O roteiro foi divulgado nesta terça (11), no lançamento do site do programa batizado de City Câmeras, plataforma que prevê reunir as imagens para que sejam acessadas em tempo real por distritos policiais, batalhões da Polícia Militar e da Guarda Civil Metropolitana.

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Lançado em março, esse sistema já conta com 333 câmeras conectadas, 250 das quais instaladas na região do Brás, no centro. Das 333, 327 estão integradas ao Detecta, sistema de monitoramento das polícias Civil e Militar.

Doria diz que a meta é ter 2.000 câmeras no programa até 30 de setembro. Estádios, shoppings e a avenida Almirante Delamare, em Heliópolis, na zona sul de São Paulo, são outros pontos do roteiro para a instalação dos equipamentos de monitoramento.

A ideia é monitorar situações de criminalidade e infrações diversas em equipamentos públicos, grandes avenidas, hospitais e escolas. As imagens poderão ser acessadas pelos agentes públicos de segurança por meio do site (www.citycameras.prefeitura.sp.gov.br) ou de aplicativos instalados em aparelhos celulares.

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A intenção da prefeitura é estimular cidadãos e empresas a cadastrarem suas câmeras na plataforma, ajudando, com isso, no fornecimento de imagens para monitoramento.

O secretário municipal de segurança, José Roberto Oliveira, disse que a região do Brás foi escolhida para receber as primeiras câmeras devido ao grande fluxo de pessoas. Segundo ele, a região tem população flutuante de 300 mil pessoas, e as câmeras foram instaladas seguindo a "mancha do crime", ou seja, levando em conta os locais em que as infrações ocorrem com mais frequência.

Das 333 instaladas, algumas já foram inscritas por empresas, como Hospital Beneficência Portuguesa. Segundo Oliveira, as imagens que a prefeitura obteve do acidente na Avenida 23 de Maio envolvendo motorista de uma Ferrari partiram de câmera do hospital. No entanto, ele não soube dizer quantas câmeras privadas estão nesse sistema.

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Para participar da plataforma, os interessados (pessoa ou empresa) devem contratar empresa de armazenamento de imagens em nuvem, ter equipamento que atenda a requisitos técnicos mínimos e link de acesso à internet, entrando então no site do programa para fazer seu cadastro.

"Estamos economizando R$ 3,6 milhões por ano pela rescisão do contrato de aluguel de links e de câmeras. Era um contrato caro que foi encerrado e concluído. Hoje temos mais tecnologia e muito mais câmeras", disse Doria. O secretário disse que a contratação anterior de câmeras de monitoramento incluía 75 equipamentos e custava R$ 300 mil por mês aos cofres públicos.

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Segundo Doria, a meta de 10 mil câmeras a serem instaladas pela prefeitura (sem contar aquelas cadastradas por cidadãos e empresas) será superada até o fim de seu mandato, sendo que até o fim de setembro 2.000 delas estarão em funcionamento. Até o final de 2017, ele diz que mais de 2.500 câmeras serão no sistema.

TRANSPORTE

A 99 (ex-99 Táxis) venceu licitação promovida pela Prefeitura de São Paulo para ser a empresa que vai cuidar de toda a demanda de veículos por parte dos funcionários do poder público municipal. Sobre esse tema, Doria disse que 1.300 carros serão vendidos ou devolvidos pela gestão.

"São automóveis próprios e locados. Vai representar ao longo de 12 meses uma economia de R$ 100 milhões, entre os custos de contrato, manutenção de veículos, estacionamento, multas, combustível, serviços, motoristas", afirmou.

"Os carros serão vendidos ou devolvidos. Ficaremos apenas com a frota necessária para a Guarda Civil Metropolitana, serviços de saúde e nas demais áreas em que seja absolutamente prioritário. E um veículo oficial para cada secretário, foi a orientação dada pelo prefeito. Eu mesmo, como prefeito, não uso veículo funcional, uso meu próprio veículo", finalizou.

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