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Farmacêuticas responsabilizam governo por falta

SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - Os laboratórios farmacêuticas alegam que a interrupção de certos remédios no país ocorre muitas vezes mais por defasagem de preços provocada pela política governamental do que por motivo comercial. "Muitas vezes, as empresas q

Da Redação

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Escrito por Da Redação
Publicado em 08.07.2017, 08:55:11 Editado em 08.07.2017, 08:55:11
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SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - Os laboratórios farmacêuticas alegam que a interrupção de certos remédios no país ocorre muitas vezes mais por defasagem de preços provocada pela política governamental do que por motivo comercial.

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"Muitas vezes, as empresas querem fabricar determinados medicamentos, inclusive essenciais, mas o preço autorizado pelo governo não cobre os custos de produção", diz Nelson Mussolini, presidente-executivo do Sindusfarma (sindicato paulista da indústria de produtos farmacêuticos).

Nessas circunstâncias, segundo ele, é do governo, e não da indústria, a responsabilidade pelo fato de um produto ficar indisponível para o paciente.

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"No Brasil, é o governo que dá a palavra final sobre a oferta de medicamentos no mercado, ao determinar o preço dos produtos, permitindo apenas um reajuste anual, também definido pelo governo."

Em nota, a Interfarma (Associação da Indústria Farmacêutica de Pesquisa) lembra que, após o término da patente de um medicamento, surgem indústrias que passam a fabricar novas versões do medicamento. "Portanto, quando uma indústria decide descontinuá-lo, não significa necessariamente que haverá desabastecimento, pois existem versões similares e genéricas."

A nota diz ainda que a própria decisão pela descontinuidade do medicamento não significa que a indústria deixará de produzir terapias contra a mesma doença. "É comum haver medicamentos substituídos por novas moléculas, capazes de tratar com mais eficácia e segurança as mesmas enfermidades."

Segundo a Interfarma, em menor número, existem os casos em que medicamentos únicos, sem versões genéricas, são descontinuados. "Isso geralmente acontece porque o custo dos insumos aumentou demais ou a própria fabricante do insumo, fornecedora da indústria farmacêutica, descontinuou a sua linha de produção, impactando a viabilidade do produto final."

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