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ATUALIZADA - Docentes da Uerj decidem entrar em greve

RIO DE JANEIRO, RJ (FOLHAPRESS) - Com salários atrasados, docentes da Uerj (Universidade do Estado do Rio de Janeiro) decidiram entrar em greve no dia 1º de agosto, quando começariam as aulas do segundo semestre. "Neste semestre fizemos muito sacrifício p

Da Redação

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Escrito por Da Redação
Publicado em 07.07.2017, 20:45:07 Editado em 07.07.2017, 20:45:07
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RIO DE JANEIRO, RJ (FOLHAPRESS) - Com salários atrasados, docentes da Uerj (Universidade do Estado do Rio de Janeiro) decidiram entrar em greve no dia 1º de agosto, quando começariam as aulas do segundo semestre.

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"Neste semestre fizemos muito sacrifício para manter o mínimo de serviços, mas a possibilidade de fazermos esse sacrifício se esgotou. A categoria está endividada, não tem mais dinheiro para ir à faculdade", diz Lia Rocha, presidente da Asduerj (Associação dos Docentes da Uerj).

Com uma saldo negativo de R$ 21 bilhões nos cofres do Estado, o governo de Luiz Fernando Pezão (PMDB) vem atrasando e parcelando salários de servidores.

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A decisão sobre a greve foi tomada na quinta-feira (6). Os docentes se reunirão novamente em agosto para reavaliar a situação.

O último salário que receberam foi o referente a abril, e mesmo este ainda não foi pago integralmente. O 13º de 2016 também não foi pago. A exceção é para aposentados e pensionistas que têm remuneração bruta de até R$ 3.200 -esses receberam o abono no dia 20 de março. O pagamento para os demais segue sem previsão.

Servidores técnicos e administrativos já estão em greve, e vêm trabalhando em regime de escala, em dias e horários específicos, com ciência da reitoria.

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Procurada, a direção da universidade não se posicionou oficialmente, mas o reitor, Ruy Garcia Marques, vem dizendo em entrevistas que se sensibiliza com a situação dos servidores.

A crise da universidade afeta de maneira direta a população. Com capacidade para 512 leitos, o Hupe (Hospital Universitário Pedro Ernesto) anunciou na semana passada que passará a trabalhar com apenas cem. Além de deixar pessoas sem atendimento, a medida compromete também o estudo dos residentes da universidade.

GOVERNO

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Desde junho de 2016, o Estado está em situação de calamidade pública, o que permanece até hoje. O motivo, segundo o governo, foram reduções drásticas da arrecadação de tributos e a queda no preço do petróleo e nos investimentos da Petrobras.

Em nota, o a gestão Pezão diz que reconhece a importância da Uerj e que tem concentrado esforços na busca de soluções para a superação das atuais dificuldades enfrentadas pela instituição.

"Os números ilustram a persistente luta do governo estadual pela Uerj", afirma o governo em nota.

"A grave crise financeira enfrentada pelo Estado que, junto aos Estados do Rio Grande do Sul e Minas Gerais, já decretou calamidade financeira, não impediu repasses de custeio à universidade que totalizaram R$ 767,4 milhões em 2016, sendo R$ 189,2 milhões em custeio e R$ 578,2 milhões em pagamento de pessoal", diz o texto.

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