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'Meus cachorros me salvaram', diz jamaicana que sobreviveu a incêndio

DIANA BRITO LONDRES, REINO UNIDO (FOLHAPRESS) - Por volta da 1h desta quarta-feira (14), a jamaicana Kimberley Williams, 31, acordou com o latido dos seus cães. Ao abrir a porta do apartamento, a fumaça escura já tomava conta de todo o corredor no prédio

Da Redação

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Escrito por Da Redação
Publicado em 14.06.2017, 11:45:09 Editado em 14.06.2017, 11:45:11
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DIANA BRITO

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LONDRES, REINO UNIDO (FOLHAPRESS) - Por volta da 1h desta quarta-feira (14), a jamaicana Kimberley Williams, 31, acordou com o latido dos seus cães. Ao abrir a porta do apartamento, a fumaça escura já tomava conta de todo o corredor no prédio residencial Grenfell Tower, em Kensington, próximo a Notting Hill, em Londres.

O incêndio no prédio na capital britânica, nesta madrugada, deixou pelo menos seis mortos.

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"Na mesma hora, ouvi pelo menos três explosões. Corri com os meus quatro cachorros e não sabia como sair com tanta fumaça e fogo. Foi aí que policiais apareceram e me ajudaram", disse à reportagem a moradora do segundo andar do edifício, que mostrou o celular e o cartão do banco –pertences que conseguiu salvar.

Williams afirmou que o alarme de incêndio do prédio não funcionou e, por isso, muitas pessoas perceberam o incêndio tarde demais.

"Muita gente gritando. Vi pessoas se jogando pelas janelas. Um bebê e a mãe totalmente queimados. Se não fossem os meus cachorros, eu não estaria aqui", contou emocionada.

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Bombeiros e moradores que conseguiram escapar acreditam que o incêndio tenha sido provocado por uma explosão de gás de cozinha no segundo andar do prédio. "Mas ainda tem gente lá dentro", lamentou à reportagem um dos bombeiros que trabalha no local. Às 14h [horário local] desta quarta (10h no Brasil), ainda havia focos do incêndio nos últimos dos 27 andares do prédio. Todas as casas e edifícios do entorno foram esvaziados pelo risco de desabamento do Grenfell Tower.

"Esse prédio tinha uma fita adesiva de enfeite de plástico em toda a área externa -do primeiro ao último andar, que eles consideravam "posh" [chique]. O fogo deve ter se espalhado rápido por conta disso", disse Florence Merle, 49, moradora de uma casa vizinha ao prédio.

Bob Stone, 63, disse que viu as chamas se espalharem por todo o edifício em menos de dez minutos. "Foi impressionante a rapidez com que o fogo se espalhou", destacou.

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Stone precisou deixar sua casa também. "A polícia bateu lá em casa e disse para sair rápido, porque eu corria risco. Só consegui pegar minha carteira, meu celular e minha guitarra".

Ao menos 20 dos feridos estão em estado crítico. Mais de 500 desabrigados e desalojados passaram pela igreja Clement James, localizada no entorno.

Dezenas de voluntários ajudam as vítimas com mantimentos e atendimento psicológico. Muitas pessoas aguardam sentadas em parques e praças da localidade.

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