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Mulher é suspeita de sequestrar bebê em hospital do DF após fingir gravidez

NATÁLIA CANCIAN BRASÍLIA, DF (FOLHAPRESS) - Uma mulher de 26 anos foi presa nesta quarta-feira (7) sob suspeita de sequestrar um bebê recém-nascido de um hospital de Brasília. A criança foi resgatada e passa bem. De acordo com a polícia, a mulher dizia a

Da Redação

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Escrito por Da Redação
Publicado em 07.06.2017, 19:55:08 Editado em 07.06.2017, 23:11:24
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NATÁLIA CANCIAN

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BRASÍLIA, DF (FOLHAPRESS) - Uma mulher de 26 anos foi presa nesta quarta-feira (7) sob suspeita de sequestrar um bebê recém-nascido de um hospital de Brasília. A criança foi resgatada e passa bem.

De acordo com a polícia, a mulher dizia aos familiares que estava grávida, mas usava uma barriga falsa, que aparentava oito meses de gestação.

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O bebê havia desaparecido por volta do meio-dia de terça (6). A criança, que havia nascido em 26 de maio, estava internada no Hran (Hospital Regional da Asa Norte) por ter nascido com baixo peso. A previsão era que ela tivesse alta nesta semana.

O desaparecimento ocorreu minutos após a mãe sair do quarto onde estava com o bebê para participar de um evento de beleza organizado por voluntários no hospital.

Em seguida, uma enfermeira entrou no local para trocar o equipamento que permitia a administração de medicamentos na veia do bebê –a criança, porém, já não estava no berço.

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O caso gerou alerta em relação à segurança dos hospitais do Distrito Federal. Segundo a secretaria de saúde do DF, apesar de haver câmeras nos corredores do Hran, não há equipamentos de gravação para armazenar as imagens. O monitoramento é restrito à ação das equipes de vigilância.

Sem as imagens, a suspeita foi identificada por meio de um retrato-falado, após testemunhas informarem terem visto uma mulher loira, que estava com duas bolsas grandes, circular pelo andar da maternidade do hospital.

Os dados foram cruzados com os registros de entrada no Hran. Segundo o delegado Paulo Fayão, da Divisão de Repressão a Sequestros, a mulher usou um nome falso, mas outros dados, que chamaram a atenção pela inconsistência entre si, permitiram a identificação.

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'GRÁVIDA'

Familiares relataram à polícia que a mulher dizia estar grávida, mas evitava contato físico.

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"Ela evitava que o marido tocasse na barriga dela. E nas vezes em que conseguiu, ele conta que ela usava uma espécie de cinta, mas que achou normal porque muitas grávidas usam", afirma Fayão. A polícia descarta que o marido soubesse do crime.

De acordo com o delegado, pouco antes do sequestro, a mulher chegou a enviar uma mensagem ao marido informando que estava sendo atendida no posto de saúde.

Em seguida, disse que entrara em trabalho de parto e que o bebê havia nascido no Hmib (Hospital Materno-Infantil de Brasília), mas não podia receber visitas. Não há, porém, registro de qualquer atendimento dela no hospital ou em outras unidades da rede de saúde desde 2011.

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"Ela queria cuidar desse filho como se dela fosse", afirma Fayão. A suspeita é que a criança tenha sido levada do Hran em uma bolsa, semelhante às utilizadas para levar fraldas e utensílios para bebê.

Ainda de acordo com a polícia, a mulher chegou a entrar no hospital e circular pela maternidade também na última sexta-feira (2). Na ocasião, ela estava com uma barriga que aparentava oito meses de gravidez. A polícia não informou como ela teve acesso ao local. "Ela entrava nos quartos e depois pedia desculpas, e dizia que estava visitando uma prima", relata o delegado.

A suspeita foi presa na manhã desta quarta-feira em sua casa no Guará, no DF, com o bebê no colo. Interrogada na delegacia, ela optou por ficar em silêncio.

Após ser encontrado, o bebê foi levado ao hospital junto da mãe e direcionado a exames. Segundo a secretaria de saúde do DF, ele perdeu 470 gramas desde o desaparecimento e está com 2,705 kg, mas não apresenta sinal de lesões e passa bem.

OUTRO LADO

Questionado sobre as falhas na segurança, o diretor do Hran, José Adorno, afirmou que o hospital redobrou o alerta às equipes de segurança desde o desaparecimento do bebê. Segundo ele, o contrato para instalação de equipamentos de gravação de imagens de monitoramento, iniciado em 2013, será retomado pela secretaria de saúde do DF.

O caso lembra o do menino Pedrinho, que foi sequestrado em 1986 da maternidade Santa Lúcia, em Brasília. Ele foi encontrado pelos pais biológicos 16 anos depois, em Goiânia, vivendo como filho da mulher que o sequestrara.

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