SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - Subiu nesta terça-feira (16) para 40 o número de mortos na onda de protestos contra o presidente da Venezuela, Nicolás Maduro.
Yeison Nathanael Mora Cordero, 17, morreu durante a madrugada no hospital. Ele havia sido ferido na cabeça por um projétil disparado em uma manifestação na segunda-feira (15) na cidade de Pedraza, a cerca de 600 quilômetros de Caracas. O Ministério Público investiga o incidente.
Em outras partes do país, policiais e manifestantes entraram em confronto nesta terça-feira (16).
Na segunda, morreram um jovem de 18 anos em Palmira e um policial em Valencia. O dia foi marcado por protestos e bloqueios de vias em diferentes partes do país, em uma onda de atos contra o governo Maduro que já dura sete semanas.
O número de mortos nas manifestações se aproxima dos 43 registrados em uma grande onda de protestos contra Maduro no início de 2014.
Opositores exigem eleições gerais para resolver a grave crise política e econômica no país e rejeitam o chamado do presidente por uma Assembleia Constituinte popular. Segundo os planos do governo, a Constituinte seria eleita de maneira territorializada, não pelo sufrágio universal.
Os adversários de Maduro também pedem a libertação de presos políticos e a realização de eleições de governadores, que deveriam ter sido realizadas em dezembro de 2016, mas foram adiadas.
Maduro acusa a oposição de ter tomado o caminho da insurgência armada para aplicar um golpe de Estado, com apoio logístico e financeiro dos Estados Unidos.
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