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Síria usa 'crematório' para ocultar massacres em prisão, dizem EUA

SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - O governo dos Estados Unidos acusou nesta segunda-feira (15) o regime do ditador sírio, Bashar al-Assad, de ter instalado um crematório na prisão de Saydnaya para destruir corpos de detentos mortos nos últimos anos "deixando p

Da Redação

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Escrito por Da Redação
Publicado em 15.05.2017, 15:10:07 Editado em 15.05.2017, 15:10:09
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SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - O governo dos Estados Unidos acusou nesta segunda-feira (15) o regime do ditador sírio, Bashar al-Assad, de ter instalado um crematório na prisão de Saydnaya para destruir corpos de detentos mortos nos últimos anos "deixando pouca evidência".

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"A partir de 2013, o regime sírio modificou um edifício no complexo de Saydnaya para o que acreditamos ser um crematório", declarou Stuart Jones, sub-secretário interino do Departamento de Estado para o Oriente Médio.

"Apesar de muitas atrocidades cometidas pelo regime já terem sido documentadas, acreditamos que a construção de um crematório é um esforço para encobrir a extensão dos massacres em Saydnaya."

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Jones também apresentou a jornalistas imagens de satélite que aparentemente mostram neve derretida no teto dessas instalações, o que evidenciaria o uso de fornos no local. Ele também prometeu que os Estados Unidos levarão à comunidade internacional a denúncia contra a Síria.

As supostas violações de direitos humanos na prisão de Saydnaya, localizada a 30 quilômetros ao norte de Damasco, vieram à tona em fevereiro, após a Anistia Internacional divulgar um relatório acusando o regime sírio de ter enforcado até 13 mil dissidentes no local. Segundo a ONG, os corpos eram deixados sistematicamente em valas comuns na periferia de Damasco.

Na época, o ditador Assad rejeitou a denúncia, dizendo que o relatório da Anistia Internacional é "completamente falso". O regime sírio ainda não comentou as acusações sobre o uso do crematório feitas nesta segunda-feira pelos EUA.

A guerra civil na Síria teve início em 2011. Desde então, quase 500 mil pessoas foram mortas e aproximadamente metade da população do país foi deslocada, com milhões de pessoas refugiando-se em países vizinhos e na Europa.

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