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Líder colombiano admite 'caixa 2', mas nega ter recebido propina por obras

SYLVIA COLOMBO BUENOS AIRES, ARGENTINA (FOLHAPRESS) - O presidente colombiano, Juan Manuel Santos, pediu para responder por escrito as indagações da Justiça eleitoral sobre as suspeitas de que teria recebido "caixa dois" nas campanhas de 2010 e de 2014, e

Da Redação

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Escrito por Da Redação
Publicado em 08.05.2017, 13:50:07 Editado em 08.05.2017, 13:50:09
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SYLVIA COLOMBO

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BUENOS AIRES, ARGENTINA (FOLHAPRESS) - O presidente colombiano, Juan Manuel Santos, pediu para responder por escrito as indagações da Justiça eleitoral sobre as suspeitas de que teria recebido "caixa dois" nas campanhas de 2010 e de 2014, entre elas, da empreiteira brasileira Odebrecht.

Em entrevista à rádio "RCN", na manhã desta segunda-feira (8), Santos voltou a apontar para seu coordenador de campanha, Roberto Prieto, dizendo que não sabia que sua candidatura havia recebido dinheiro para além do teto estabelecido pela lei e de forma não declarada.

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"É um assunto muito doloroso, Prieto me traiu e já admitiu que cometeu essa irregularidade e por isso sinto muita tristeza", declarou Santos. "Eu havia dado instruções de campanha muito claras, de que não íamos receber doações privadas, essas instruções estão escritas", acrescentou.

O presidente, porém, disse que considera que deve ser feita uma distinção entre pagamentos extra a campanhas e propinas.

"O mais grave com relação ao caso Odebrecht são as propinas. No período do meu mandato, das 22 licitações de que a empresa participou, ganhou apenas 2, e em nenhuma delas houve suborno. Já desrespeitar o teto das campanhas é uma irregularidade, sim, mas não um delito, como é o suborno", resumiu.

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O documento com as respostas às perguntas da juíza Ángela Hernández está com a Presidência e deve ser entregue nos próximos dias.

Segundo declarou o Departamento de Justiça dos EUA, a Odebrecht pagou propinas e destinou dinheiro ilícito a políticos e funcionários do governo colombiano no valor de US$ 11 milhões.

Além do presidente, devem ser ouvidos ao longo da semana o ex-senador Otto Bula, que fez a denúncia inicial contra Santos, e os empresários Eleuberto Martorelli e Andrés Giraldo, que teriam sido mencionados em delações do caso Odebrecht.

Também está sendo investigado o ex-candidato oposicionista Óscar Iván Zuluaga, do partido de Álvaro Uribe (Centro Democrático), que saiu vencedor no primeiro turno das eleições de 2014, mas acabou sendo vencido no segundo turno, por Santos.

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