SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - Em vídeo publicado em uma rede social, o prefeito João Doria (PSDB) chamou de "ato condenável" a agressão do GCM e expressou solidariedade ao morador de rua. O tucano disse ainda esperar que o caso sirva de lição para que situações semelhantes não se repitam na cidade.
Também em rede social, o secretário de Segurança Urbana, José Roberto Oliveira, escreveu que repudia qualquer tipo de violência" e chamou esse caso de "isolado".
Responsável pela GCM, a secretaria informou que os três guardas que aparecem no vídeo foram afastados por tempo indeterminado, como medida cautelar. Segundo a pasta, é o primeiro afastamento desde o decreto de janeiro que voltou a permitir a remoção dos pertences dos moradores de rua.
Um inquérito administrativo da secretaria averiguará a atuação dos agentes e pode resultar em absolvição, suspensão de até 120 dias ou demissão. O prazo para a conclusão do processo é de 60 dias, mas prorrogáveis.
O presidente do Sindguardas (sindicato dos guardas civis), Clóvis Roberto Pereira, disse que o vídeo é "um retrato de algo que aconteceu antes". "Não sabemos ainda o que aconteceu", afirmou.
Pereira disse que a abordagem não é procedimento comum da GCM. A orientação é para que o guarda só interfira em caso de risco à integridade do agente que faz a remoção.
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