LUIZA FRANCO
RIO DE JANEIRO, RJ (FOLHAPRESS) - No Rio de Janeiro para discutir o agravamento da violência no Estado, o secretário nacional de Segurança Pública, general Santos Cruz, disse, nesta quinta-feira (4), que o contingente de reforço da Força Nacional no Estado ainda não está definido, tampouco a data de chegada da tropa.
Um reforço de cem homens foi anunciado pelo governo federal na última quarta-feira (3). O Rio já conta desde dezembro com 125 homens da Força Nacional, que fazem a segurança da Alerj (Assembleia Legislativa do Rio) e do Palácio Guanabara. Eles atuam no acompanhamento de protestos, por exemplo.
Santa Cruz disse que o efetivo chegará, no máximo, a 350 homens -o equivalente a 0,8% do efetivo da PM fluminense.
Nem a função das forças nem a data de chegada estão definidas ainda.
O secretário de Segurança do Rio, Roberto Sá, voltou a afirmar, nesta quinta (4), que considera qualquer envio de tropas uma medida positiva, mas paliativa.
Em encontro com Santa Cruz, Sá pediu ao governo federal R$ 8 milhões por mês que, segundo ele, permitiriam ao Estado convocar 1.800 policiais para atuarem em batalhões estratégicos.
"Trouxe esse número para mostrar como a crise financeira por que passamos afeta a segurança pública. A partir disso, o secretário pode avaliar com o presidente qual é a melhor forma de ajudar, enviando efetivo ou recursos."
Ele também pleiteou mudanças legislativas que endureçam as penas cumpridas por pessoas que portam armas de fogo, especialmente fuzis.
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