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Chanceler brasileiro chama de 'golpe' proposta de Constituinte na Venezuela

SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - O ministro das Relações Exteriores do Brasil, Aloysio Nunes, classificou como "golpe" a proposta do presidente venezuelano Nicolás Maduro de convocar uma Assembleia Constituinte sem voto universal. "É mais um momento de ruptu

Da Redação

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Escrito por Da Redação
Publicado em 02.05.2017, 18:10:08 Editado em 02.05.2017, 18:10:10
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SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - O ministro das Relações Exteriores do Brasil, Aloysio Nunes, classificou como "golpe" a proposta do presidente venezuelano Nicolás Maduro de convocar uma Assembleia Constituinte sem voto universal.

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"É mais um momento de ruptura da ordem democrática, contrariando a própria Constituição do país", disse o ministro em declaração em rede social.

"Esta Constituinte não é uma Constituinte como nós fizemos aqui no Brasil, na qual todos os brasileiros votaram e elegeram seus representantes. Na Venezuela, quem vai eleger são organizações sociais controladas pelo presidente Maduro para fazer uma Constituição de acordo com o que ele quer", acrescentou.

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Nunes disse que o Brasil, "evidentemente", não pode intervir na Venezuela. "Mas nas organizações internacionais que nós participamos, como Mercosul, como OEA, nós temos condenado essa escalada autoritária."

CONSTITUINTE

O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, convocou nesta segunda-feira (1º) uma Assembleia Constituinte "popular" para redigir uma nova Constituição, cujos integrantes serão eleitos por setores da sociedade e não pelo voto universal.

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A oposição venezuelana chamou a proposta de golpe e prometeu continuar nas ruas contra o governo. A maior onda de protestos no país desde 2014 já dura mais de 20 dias e deixou ao menos 29 mortos.

A crise política na Venezuela se acirrou no final de março quando o Tribunal Supremo de Justiça (TSJ) decidiu assumir as funções do Parlamento -controlado pela oposição-, gerando protestos locais e chamados internacionais para que o governo Maduro respeitasse a democracia.

O TSJ revogou a decisão, mas novos protestos se seguiram à decisão da Controladoria-Geral de cassar os direitos políticos de Capriles, governador do Estado de Miranda, por 15 anos.

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