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Ministério Público do Rio denuncia policiais por mortes em Acari

RIO DE JANEIRO, RJ (FOLHAPRESS) - O Ministério Público do Estado do Rio denunciou, nesta segunda (17), os policiais militares que mataram suspeitos feridos durante um confronto armado em Acari, zona norte do Rio. Os policiais militares Fábio de Barros Di

Da Redação

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Escrito por Da Redação
Publicado em 17.04.2017, 20:10:07 Editado em 17.04.2017, 20:10:10
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RIO DE JANEIRO, RJ (FOLHAPRESS) - O Ministério Público do Estado do Rio denunciou, nesta segunda (17), os policiais militares que mataram suspeitos feridos durante um confronto armado em Acari, zona norte do Rio.

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Os policiais militares Fábio de Barros Dias e David Gomes Centeno foram acusados de homicídio doloso (quando há intenção de matar). A cena da morte dos suspeitos foi registrada em vídeo por moradores da região.

O flagrante foi feito após troca de tiros que resultou na morte de Maria Eduarda da Conceição, 13, dentro da escola onde estudava.

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No vídeo, dois policiais se aproximam dos homens já caídos no chão. Um deles atira em um dos suspeitos, que ainda estava vivo, após tirar de perto dele uma arma. Logo depois, o outro policial atira no outro homem, que também aparentava estar vivo.

O PM Fábio de Barros Dias foi denunciado pelo homicídio de Júlio César Ferreira de Jesus e o PM David Gomes Centeno é acusado do assassinato de Alexandre dos Santos Albuquerque. Os dois suspeitos são identificados pelo MP como traficantes.

Segundo o MP, será analisado no curso do processo se houve ou não legítima defesa. Procurada, a advogada que representa os policiais, Luciana Barbosa Pires, não foi encontrada até a publicação deste texto.

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PRISÃO PREVENTIVA

O MP entendeu que não há elementos para manter os policiais presos preventivamente, mas solicitou a adoção de medidas cautelares, como transferência dos policiais para outro batalhão, limitação a funções administrativas, proibição de ter contato com testemunhas e de transitar perto do 41ª batalhão, onde eram lotados.

Segundo a Promotoria, não se pode ignorar a situação de "guerra" enfrentada diariamente por policiais, moradores das comunidades e trabalhadores, que vem "resultando na morte de muitos inocentes".

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