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ATUALIZADA - EUA dizem à ONU que agirão na Síria se organização hesitar

SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - A representante dos EUA no Conselho de Segurança da ONU criticou, nesta quarta (5), a atuação das Nações Unidas após o ataque químico que matou ao menos 72 pessoas na Síria na véspera e disse que os EUA podem ignorar eventuais

Da Redação

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Escrito por Da Redação
Publicado em 05.04.2017, 21:15:05 Editado em 05.04.2017, 21:15:07
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SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - A representante dos EUA no Conselho de Segurança da ONU criticou, nesta quarta (5), a atuação das Nações Unidas após o ataque químico que matou ao menos 72 pessoas na Síria na véspera e disse que os EUA podem ignorar eventuais vetos do conselho a uma ação no país árabe.

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Ela não deu detalhes do que seria essa ação.

O presidente Donald Trump, por sua vez, atribuiu em entrevista coletiva ao lado do rei Abdullah, da Jordânia, o uso de armas químicas ao regime de Bashar al-Assad e disse que sua atitude em relação ao ditador e à Síria "mudou muito" após o ataque.

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Apesar de subir o tom, Trump se esquivou de falar em retaliação militar direta.

Sua embaixadora na ONU, Nikki Haley, foi mais contundente. "Quando as Nações Unidas fracassam seguidamente em sua tarefa de atuar de forma coletiva, há momentos na vida dos Estados em que nos vemos impulsionados a atuar por conta própria", declarou.

O ataque na província de Idlib (noroeste da Síria) deixou 72 mortos, sendo 20 deles crianças, e mais de 160 feridos, segundo a ONG Observatório Sírio de Direitos Humanos, baseada em Londres.

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O Conselho de Segurança da ONU convocou a reunião para esta quarta. Reino Unido, França e EUA apresentaram uma proposta de resolução pedindo uma investigação exaustiva do ataque, mas a Rússia, aliada do governo Assad e também com poder de veto, chamou o texto de "inaceitável".

distanciamento

Na última semana, a embaixadora Haley declarou que a queda do ditador sírio não era mais uma prioridade de Washington para a resolução da guerra civil na região, que se arrasta desde 2011.

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A mudança de discurso após o ataque químico, portanto, não só distancia o governo Trump de al-Assad como cria ruído com o presidente russo, Vladimir Putin, até agora aliado de Trump.

Segundo relatos, os aviões usados nos ataques com gases tóxicos são de um tipo operado apenas por Moscou e Damasco na região. Ambos os governos, porém, negam envolvimento na operação.

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Mais cedo na quarta, a Rússia defendera al-Assad alegando que as forças sírias bombardearam um "armazém terrorista" de "substâncias tóxicas", o que teria causado o vazamento do gás.

Trump disse que "esses atos de ódio do regime de Assad não podem ser tolerados". "Não estou dizendo que faremos algo assim ou assado, mas certamente não contarei a vocês [o que farei]", afirmou o presidente.

agentes químicos

Também nesta quarta, a Organização Mundial da Saúde afirmou que algumas vítimas do ataque na Síria apresentam sintomas de exposição a agentes neurotóxicos.

Foram encontrados "sinais compatíveis com uma exposição a produtos organofosforados (grupo de químicos usados como pesticidas artificiais), uma categoria que inclui agentes neurotóxicos".

A ONG Médicos Sem Fronteiras afirmou que um dos seus hospitais na Síria tratou pacientes "com sintomas consistentes com a exposição a agentes neurotóxicos como o [gás] sarin".

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