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Rússia defende governo sírio das acusações de ataque químico

SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - O governo da Rússia saiu nesta quarta-feira (5) em defesa do governo da Síria, acusado de perpetrar um ataque químico numa cidade do noroeste do país que deixou ao menos 100 mortos. A tragédia provocou indignação entre a comun

Da Redação

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Escrito por Da Redação
Publicado em 05.04.2017, 10:25:11 Editado em 05.04.2017, 10:25:14
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SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - O governo da Rússia saiu nesta quarta-feira (5) em defesa do governo da Síria, acusado de perpetrar um ataque químico numa cidade do noroeste do país que deixou ao menos 100 mortos. A tragédia provocou indignação entre a comunidade internacional.

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A Rússia afirmou, alegando informações "completamente confiáveis e objetivas", que a aviação síria bombardeou um "armazém terrorista" com "substâncias tóxicas".

De acordo com a tese de Moscou, ao explodir o depósito, as substâncias teriam se disseminado pela região.

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A Rússia também informou que vai continuar com suas operações de apoio às tropas do presidente sírio Bashar al-Assad.

"A Rússia e suas forças armadas vão continuar com a operação para apoiar as ações antiterroristas para libertar o país, realizadas pelas forças armadas sírias", declarou aos jornalistas o porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov.

CONSELHO DE SEGURANÇA

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As declarações ocorrem no mesmo dia em o Conselho de Segurança da ONU se reunirá em caráter de urgência para examinar as circunstâncias do episódio, que pode ter sido o segundo "ataque químico" mais letal desde o início do conflito.

"Todas as provas que vi sugerem que foi o regime de Assad... usando armas ilegais contra seu próprio povo", disse o ministro britânico das Relações Exteriores, Boris Johnson, ao chegar em Bruxelas para uma conferência de dois dias sobre a Síria.

Washington, Londres e Paris apresentaram na terça-feira (4) um projeto de resolução ao Conselho de Segurança que condena o ataque químico na Síria e exige uma investigação completa e rápida da Organização para a Proibição de Armas Químicas (OPAQ).

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O texto também exige que o regime, que nega "categoricamente" as acusações, apresente os planos de voo e todas as informações sobre as operações militares no momento do ataque.

O projeto ameaça impor sanções com o uso do capítulo 7 da Carta das Nações Unidas.

Também nesta quarta (4) a OMS (Organização Mundial da Saúde), afirmou que algumas vítimas do suposto ataque químico na Síria apresentam sintomas que recordam a exposição a uma categoria de produtos químicos, como "agentes neurotóxicos".

Foram encontrados "sinais compatíveis com uma exposição a produtos organofosforados (grupo de químicos usados como pesticidas artificiais), uma categoria que inclui agentes neurotóxicos", afirmou a OMS.

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