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Policiais da Venezuela agridem correspondente de rádio colombiana

SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - Policiais da Venezuela agrediram nesta sexta-feira (31) a jornalista Ely Angélica González, correspondente da rádio colombiana Caracol, enquanto ela fazia a cobertura de protestos diante do TSJ (Tribunal Supremo de Justiça), e

Da Redação

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Escrito por Da Redação
Publicado em 31.03.2017, 15:40:00 Editado em 31.03.2017, 15:40:10
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SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - Policiais da Venezuela agrediram nesta sexta-feira (31) a jornalista Ely Angélica González, correspondente da rádio colombiana Caracol, enquanto ela fazia a cobertura de protestos diante do TSJ (Tribunal Supremo de Justiça), em Caracas.

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A ação foi registrada em vídeo, em que policiais aparecem empurrando e carregando a jornalista. A repórter, que tem cidadania venezuelana, disse que foi pisoteada e que agentes pediram que ela desligasse seu celular.

"Você está detida. Cale-se, sente-se, estou te prendendo porque tenho vontade", teria dito um policial, segundo relato de González.

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Em nota, a Chancelaria da Colômbia rechaçou a agressão, que classificou de "ataque ao livre exercício da liberdade de expressão". A embaixada da Colômbia na Venezuela afirmou ter entrado em contato com a jornalista e disse estar prestando assistência a ela.

Mais cedo, o governo colombiano havia chamado seu embaixador na Venezuela para "dar informações" sobre a situação política no país.

A crise política na Venezuela se agravou após a decisão do TSJ de assumir as funções da Assembleia Nacional. A manobra foi denunciada pela oposição como "golpe de Estado", e manifestações foram convocadas em repúdio à medida.

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Desde o início de 2016, a Justiça venezuelana considera que o Legislativo, sob controle da oposição, age em desacato à Constituição por ter juramentado três deputados do Estado de Amazonas acusados de fraude eleitoral. Embora a Câmara tenha exonerado os parlamentares posteriormente, o TSJ diz que o ato não foi formalizado.

Na prática, a decisão do TSJ significa que, por um prazo indeterminado, o tribunal pode escrever as próprias leis ou indicar um órgão que passe a legislar no lugar da Assembleia.

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