SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - Escolas estaduais de São Paulo com baixo desempenho no Ideb, principal indicador da qualidade da educação básica no Brasil, terão reforço contínuo com professores aposentados e da ativa no contraturno das aulas.
A medida vale para alunos de 2.105 escolas com dificuldades dos anos iniciais e finais do ensino fundamental (1º ao 9º ano). O reforço será de 5 ou 15 horas semanais, e o período de estudo de cada aluno será estipulado a critério da gestão da escola.
A gestão Alckmin estima a participação de 200 mil alunos no reforço. Estudantes universitários também podem ser inscrever para dar aulas na monitoria.
Serão investidos R$ 20 milhões, em parceria com o governo federal, por meio do programa Novo Mais Educação.
A partir de 27 de março, os professores interessados poderão fazer o cadastro no site do Ministério da Educação e escolher até 10 turmas.
ENSINO MÉDIO
A Secretaria de Educação também preparou um reforço de conteúdo para o Ensino Médio. As aulas serão ofertadas no horário regular a 900 mil alunos de 2.516 escolas que também têm dificuldades de desempenho no Ideb.
Para auxiliar o trabalho, as escolas serão orientadas a formar grupos de estudo de acordo com o nível de aprendizagem.
Também serão usadas plataformas digitais que reúnem os resultados obtidos na avaliação de aprendizagem e do boletim do Saresp (Sistema de Avaliação de Rendimento Escolar do Estado de SP), além de uma série de vídeos, videoaulas, jogos, animações, simuladores e infográficos que dialogam com o currículo.
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