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ATUALIZADA - Malásia acusará agressoras de Kim Jong-nam por homicídio

SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - O procurador-geral da Malásia, Mohamed Apandi Ali, afirmou nesta terça-feira (28) que as duas mulheres suspeitas de matar o meio-irmão do ditador da Coreia do Norte, Kim Jong-un, serão acusadas formalmente de homicídio. Se con

Da Redação

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Escrito por Da Redação
Publicado em 28.02.2017, 20:46:58 Editado em 28.02.2017, 20:50:08
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SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - O procurador-geral da Malásia, Mohamed Apandi Ali, afirmou nesta terça-feira (28) que as duas mulheres suspeitas de matar o meio-irmão do ditador da Coreia do Norte, Kim Jong-un, serão acusadas formalmente de homicídio.

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Se consideradas culpadas, a vietnamita Doan Thi Huong e a indonésia Siti Aisyah poderão ser condenadas à morte. Elas teriam jogado um líquido no rosto de Kim Jong-nam no saguão do aeroporto de Kuala Lumpur, no dia 13.

De acordo com as autoridades malasianas, o produto químico é gás VX, uma arma de destruição em massa que é produzida pela Coreia do Norte e que matou a vítima em cerca de 20 minutos.

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Diante da descoberta, feita na autópsia, os EUA e a Coreia do Sul afirmam que Kim Jong-nam foi morto em uma ação orquestrada pelo regime do irmão, de quem era desafeto. Segundo os sul-coreanos, as mulheres foram recrutadas em seus países por agentes de Pyonyang.

As mulheres disseram aos investigadores achar que participavam de uma pegadinha de TV, para a qual teriam recebido dinheiro. A polícia malasiana, porém, afirmou que elas sabiam do que se tratava, pois lavaram as mãos logo após atacarem a vítima.

Ambas vêm de famílias pobres. Huong é filha de um agricultor de arroz do norte do Vietnã e saiu de casa aos 18 anos, enquanto Aisyah era costureira e morava em uma favela de Jacarta.

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Além delas, a polícia malasiana prendeu o norte-coreano Ri Jong-chol, acusado de ter recrutado Huong e Aisyah. Os agentes ainda querem interrogar outros sete cidadãos do país comunista, dentre eles o diplomata Hyon Kwan-song e Kim Uk-il, funcionário da companhia aérea Air Koryo.

Nesta terça, uma comitiva de diplomatas de Pyongyang chegou à Malásia para tentar recuperar o corpo de Kim Jong-nam e liberar Ri Jong-chol. O regime, no entanto, trata o caso como a morte de um cidadão norte-coreano com passaporte diplomático.

ONU

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Diante da suspeita do uso de armas químicas na morte, a delegação sul-coreana na ONU pediu a suspensão do vizinho por descumprir a Convenção de Armas Químicas, da qual a Coreia do Norte não é signatária.

Em resposta, o regime de Kim Jong-un disse que "rejeita categoricamente" as acusações de uso de armas químicas, que chama de "suposições facciosas e absurdas".

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