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Youtuber pago por governo Temer fez posts contra negros e gays na internet

SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - Um dos youtubers que receberam dinheiro do Ministério da Educação, ligado ao governo Michel Temer, para fazer propaganda disfarçada da reforma do ensino médio fez comentários preconceituosos na internet. Em mensagens no Twitte

Da Redação

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Escrito por Da Redação
Publicado em 17.02.2017, 20:26:30 Editado em 17.02.2017, 20:30:09
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SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - Um dos youtubers que receberam dinheiro do Ministério da Educação, ligado ao governo Michel Temer, para fazer propaganda disfarçada da reforma do ensino médio fez comentários preconceituosos na internet. Em mensagens no Twitter, ele ataca negros, homossexuais, mulheres e nordestinos.

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As mensagens são de Lukas Marques, um dos responsáveis pelo canal Você Sabia. Como a Folha revelou nesta sexta-feira (17), o canal recebeu R$ 65 mil do Ministério da Educação para publicar um vídeo em que fazem elogios à reforma, sancionada nesta quinta-feira (16) por Temer.

O site Sensacionalista resgatou mensagens preconceituosas publicadas entre 2011 e 2014. "Nada contra gays, mas não me diga que isso é normal", diz uma das mensagens. "Não sou racista... Só acho que os pretos poderiam se fuder mais...". Ele ainda escreveu "malditos pretos macumbeiros.... Hauhaha".

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As mensagens já haviam sido apagadas na tarde desta sexta. Outros posts atacavam mulheres e nordestinos, além da ex-presidente Dilma Rousseff.

"Quem gosta de pica eh viado... mulher gosta eh de dinheiro", diz outra. "Nordeste todo elegeu a Dilma pq pensa com a barriga e não com cabeça

Pelo twitter, Lukas Marques pediu desculpas nesta sexta. "Sobre meus tweets antigos, peço desculpas. Não é como eu penso e me arrependo de ter postado. Nunca tive a intenção de ofender ninguém".

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A reportagem procurou a empresa que gerencia a carreira dos autores do canal e foi informada que Marques não comentaria mais o assunto.

Além do canal Você Sabia, o governo federal pagou a outros youtubers. Foram gastos R$ 295 mil nesse tipo de ação. O MEC defendeu a estratégia. "As mídias digitais são uma realidade e a campanha institucional do MEC nestes canais é adequada, legal, barata e eficiente para atingir o público-alvo do Ensino Médio", afirmou em nota.

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