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Protestos de familiares de policiais continuam no Rio

LUIZA FRANCO, LUCAS VETTORAZZO E NICOLA PAMPLONA RIO DE JANEIRO, RJ (FOLHAPRESS) - Mulheres de policiais continuam protestando em frente a batalhões do Rio de Janeiro, na manhã deste sábado (11). A exemplo do que acontece no Espírito Santo, elas tentam i

Da Redação

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Escrito por Da Redação
Publicado em 11.02.2017, 09:57:31 Editado em 11.02.2017, 10:00:08
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LUIZA FRANCO, LUCAS VETTORAZZO E NICOLA PAMPLONA

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RIO DE JANEIRO, RJ (FOLHAPRESS) - Mulheres de policiais continuam protestando em frente a batalhões do Rio de Janeiro, na manhã deste sábado (11).

A exemplo do que acontece no Espírito Santo, elas tentam impedir a saída de policiais e pedem melhores condições de trabalho.

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"Não estou aqui pelos militares. Estou aqui pela minha família. Com os salários atrasados, sustento a casa sozinha. Não quero ter que ver meus filhos passarem fome. As pessoas dizem, 'mas e a população?' E eu pergunto: e a gente é o quê?", diz Dianes Ferreira, 39.

A reportagem visitou seis dos 27 batalhões onde houve protesto na última sexta (10). Em cinco deles, a manifestação continuava. A exceção foi o CPP (Comando de Polícia Pacificadora), no pé do morro do Alemão, na zona norte.

Segundo um policial que não quis se identificar, as manifestantes haviam ido para outros batalhões, onde não havia protesto.

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No 16º batalhão, em Olaria, a mobilização estava menor do que no dia anterior. No entanto, policiais saíam pelo ar, de helicóptero.

Em outros batalhões, há relatos de policiais tentando pular o muro.

Ainda assim, a reportagem viu policiais trabalhando nas ruas.

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A PM mantém o discurso de que não há greve, mas sim uma manifestação de parentes, e que o policiamento não está sendo afetado.

As manifestantes reclamam que a data do pagamento dos salários foi alterada do 5º para o 10º dia útil do mês e cobram o pagamento do 13º salário e de bonificações, ainda não depositados, em função das dificuldades financeiras do governo estadual.

Protestam ainda por melhores condições de segurança, como a adoção de carros blindados, a compra de armamentos e coletes à prova de bala, e mudanças nas escalas de serviço. Apenas neste ano, 22 policiais morreram em serviço no Estado, segundo a polícia.

Ao todo, o efetivo da Polícia Militar no Rio tem 45,8 mil homens, divididos em 89 unidades: 39 batalhões, 38 Unidades de Polícia Pacificadora (UPP) e unidades de operações especializadas e comandos especializados.

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