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Osesp perde 27% do orçamento e desconvida maestros para temporada

AMANDA NOGUEIRA SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - Após o desmonte da Banda Sinfônica de São Paulo se concretizar na manhã desta quinta-feira (9), a Orquestra Sinfônica do Estado de São Paulo (Osesp) também se mostra fragilizada com a diminuição no repasse de v

Da Redação

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Escrito por Da Redação
Publicado em 09.02.2017, 19:49:58 Editado em 09.02.2017, 19:50:08
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AMANDA NOGUEIRA

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SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - Após o desmonte da Banda Sinfônica de São Paulo se concretizar na manhã desta quinta-feira (9), a Orquestra Sinfônica do Estado de São Paulo (Osesp) também se mostra fragilizada com a diminuição no repasse de verbas pelo Estado.

Nesta tarde, o maestro Celso Antunes divulgou uma carta aos colegas músicos do grupo anunciando que teve suas participações canceladas pela direção da Fundação Osesp "de forma arbitrária" e contra sua vontade.

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Antunes é um veterano da orquestra da qual foi regente associado entre 2012 e 2016, quando, segundo a instituição, o contrato acabou -o cargo foi extinto.

O maestro canadense Fabien Gabel, que se apresentaria pela primeira vez com a Osesp, também não participará da temporada 2017.

Os programas que sofreram as modificações foram mantidos sob a batuta da regente assistente Valentina Peleggi.

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Em um comunicado, a Fundação Osesp argumenta que, "como todas as instituições culturais do país, vem procurando fazer ajustes para se adaptar às restrições orçamentárias atuais".

A instituição afirma que o orçamento dedicado a projetos artísticos em 2017 é 27% menor do que o de 2016, mas não deixou claro se essa diminuição se deu apenas por parte dos repasses do governo.

Outras reduções já foram realizadas, afirmou a fundação, citando a temporada de música de câmara e os concertos itinerantes, além de "significativos cortes em pessoal técnico e administrativo".

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A Fundação não especificou quantos cortes foram efetuados, nem se planeja realizar outros. Até o último ano, a maior parte do orçamento da orquestra era provido pelo governo do Estado, mas a instituição não soube, até o momento, precisar a nova configuração.

Na própria carta, o maestro já rebatia os argumentos de "falta de verbas", como ele definiu. Antunes afirmou que os concertos já estavam acertados "e garantidos pela direção desde fevereiro de 2014".

Ele ainda pontuou que já havia aceitado uma redução da ordem de 25% em seu cachê, além de mudanças no repertório.

"Insisto em passar estas informações a vocês a fim de evitar qualquer impressão de que haja má vontade de minha parte: vocês, músicos da Osesp, têm e continuarão tendo uma imensa importância em minha vida musical", escreveu.

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