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Em apoio a PMs, policiais civis do ES param nesta quarta e ameaçam greve

CAROLINA LINHARES, ENVIADA ESPECIAL VITÓRIA, ES (FOLHAPRESS) - Uma assembleia de policiais civis do Espírito Santo decidiu por fazer uma paralisação nesta quarta-feira (8) em Vitória. Os agentes da Polícia Civil estão cogitando entrar em greve, assim como

Da Redação

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Escrito por Da Redação
Publicado em 08.02.2017, 13:24:35 Editado em 08.02.2017, 17:47:34
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CAROLINA LINHARES, ENVIADA ESPECIAL

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VITÓRIA, ES (FOLHAPRESS) - Uma assembleia de policiais civis do Espírito Santo decidiu por fazer uma paralisação nesta quarta-feira (8) em Vitória. Os agentes da Polícia Civil estão cogitando entrar em greve, assim como fizeram os militares.

A ação deles é um apoio à greve dos policiais militares do Estado, deflagrada na última sexta (3), e é também um protesto contra a morte de um policial civil em Colatina, no interior do Estado, ao tentar impedir um assalto.

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Os sindicatos dos policiais civis organizam reuniões com a categoria nesta quarta e também na quinta (9) para decidir se iniciam ou não uma greve.

Nesta quarta, houve um cortejo de policiais nas ruas de Vitória em homenagem ao policial morto, e uma manifestação está prevista para acontecer na Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP).

Protesto de policiais civis no Espírito Santo em apoio à greve da PM

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Os policiais civis seguiram a pé até o Quartel do Comando-Geral da PM para demonstrar apoio ao movimento de familiares dos militares. No ato, os agentes de segurança pública criticam o governador do Espírito Santo, Paulo Hartung (PMDB), e reclamam que faltam policiais no Estado.

Mais cedo, Hartung, concedeu uma entrevista coletiva à imprensa e disse que a greve dos PMs "é uma chantagem". Ele ainda afirmou que só vai negociar as reivindicações dos policiais militares quando a paralisação for interrompida.

CRIMINALIDADE

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Segundo o Sindicato dos Policiais Civis, o número de mortos desde sábado (4) no Estado subiu para 85. O governo não confirma o número.

O Sindicato dos Rodoviários decidiu manter os ônibus na garagem após o clima de tensão desta terça (7), quando o Exército teve que interferir para liberar uma avenida em frente ao Quartel do Comando-Geral da Polícia Militar.

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Centenas de pessoas se reuniram em frente ao quartel, onde familiares de policiais e manifestantes que querem a volta da PM protestavam.

Onda de violência no ES PM está em greve desde o dia 3 de fevereiro Com PM em greve, ES tem aumento de violência e pede ajuda do Exército Justiça diz ser ilegal greve de PM no ES e estipula multa de R$ 100 mil por dia Após ataques, ruas de Vitória ficam vazias e shoppings fecham as portas Onda de violência em Vitória superlota departamento de medicina legal "Após acompanhar cuidadosamente os últimos acontecimentos, ainda não se reconstituiu o ambiente que garanta a plena segurança e mobilidade de servidores, população e suas famílias. Por isso, infelizmente é necessário suspender novamente todas as atividades da prefeitura", afirmou prefeito de Vitória, Luciano Rezende (PPS).

Pelo terceiro dia seguido, escolas e postos de saúde amanheceram fechados nesta quarta (8) em Vitória, mesmo com a presença do Exército nas ruas.

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O secretário de Segurança Pública do Estado, André Garcia, voltou a dizer que 1.200 homens das Forças Armadas e da Força Nacional de Segurança patrulham a Grande Vitória. Disse também que solicitou mais tropas ao governo federal.

REAJUSTE SALARIAL

Desde sábado, familiares de policiais bloqueiam a saída de viaturas das unidades de polícia. Eles pedem melhores condições aos policiais militares, como aumento de salário e adicionais por periculosidade e trabalho noturno.

De acordo com o Clube dos Oficiais da PM do ES, os servidores estão há três anos sem receber recomposição da inflação -a última reposição foi em 2014, de 4,5%. O último aumento salarial da categoria ocorreu em 2010.

Os policiais militares são proibidos pela Constituição de realizarem greves. A Justiça considerou ilegal a paralisação e determinou o fim do movimento, mas o patrulhamento continua suspenso. No caso de descumprimento da ordem, foi fixada multa diária de R$ 100 mil às associações de policiais militares.

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