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Trump aumenta apoio dos EUA a facções que combatem o EI na Síria

SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - Milícias curdas e árabes que combatem a organização terrorista EI (Estado Islâmico) na Síria afirmaram ter recebido apoio militar mais intenso dos Estados Unidos desde a posse do presidente Donald Trump, inclusive com a chegad

Da Redação

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Escrito por Da Redação
Publicado em 31.01.2017, 15:03:24 Editado em 31.01.2017, 15:05:10
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SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - Milícias curdas e árabes que combatem a organização terrorista EI (Estado Islâmico) na Síria afirmaram ter recebido apoio militar mais intenso dos Estados Unidos desde a posse do presidente Donald Trump, inclusive com a chegada de veículos blindados.

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Durante a administração do presidente Barack Obama, as FDS (Forças Democráticas da Síria) -coalizão de grupos das etnias curda e árabe que atua no norte da Síria- vinham recebendo apoio limitado, como munições e armas leves.

Atualmente, as FDS participam de uma campanha por solo para cortar as rotas de acesso do EI à cidade de Raqqa, bastião dos extremistas na Síria. Os combatentes têm apoio de ataques aéreos da coalizão internacional liderada pelos EUA.

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"As FDS receberam pela primeira vez blindados americanos. Isso aconteceu após a chegada ao poder da administração do Donald Trump", declarou à agência de notícias AFP um porta-voz da coalizão.

"Ocorreram encontros entre as FDS e representantes da nova administração, que nos prometeram mais apoio, em particular para a batalha por Raqqa", acrescentou o porta-voz.

O apoio do governo Trump às facções armadas na Síria faz parte da estratégia americana de combate ao terrorismo. O republicano afirma que uma das prioridades de seu governo é "acabar com o EI".

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Apesar de sinalizar maior apoio às milícias que combatem o EI na Síria, Trump indica que irá retirar o apoio dos EUA aos grupos rebeldes que lutam na Síria há quase seis anos para derrubar o ditador Bashar al-Assad. Durante a campanha eleitoral, o republicano disse que uma revolução na Síria poderia levar ao poder "alguém tão mau" quanto Assad.

O incremento no apoio a grupos armados na Síria pode criar tensões com a Turquia, aliada dos EUA na Otan (aliança militar ocidental). O governo de Ancara mantém operações na Síria para combater a milícia curda YPG -que integra as FDS- pois receia que o fortalecimento dos curdos na Síria pode estimular os grupos separatistas da mesma etnia que mantêm uma insurgência no sul da Turquia.

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