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Sem citar Trump, Temer diz que Holocausto é 'lição para o presente'

DANIELA LIMA SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - Dois dias após a publicação do decreto em que Donald Trump vetou a entrada de refugiados e de cidadãos de sete países de maioria muçulmana nos Estados Unidos, o presidente Michel Temer e o ministro das Relações Ex

Da Redação

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Escrito por Da Redação
Publicado em 29.01.2017, 22:30:25 Editado em 29.01.2017, 22:35:04
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DANIELA LIMA

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SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - Dois dias após a publicação do decreto em que Donald Trump vetou a entrada de refugiados e de cidadãos de sete países de maioria muçulmana nos Estados Unidos, o presidente Michel Temer e o ministro das Relações Exteriores, José Serra, usaram o Ato Nacional em Memória às Vítimas do Holocausto, em São Paulo, neste domingo (29), para condenar publicamente atos de xenofobia e intolerância.

Trump não foi citado nominalmente em nenhum dos discursos, mas Temer chegou a dizer que tinha esperanças de que suas palavras chegassem "a atingir o exterior".

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"Temos que relembrar sempre do Holocausto, passem dias, meses ou anos, sempre. Porque recordá-lo é uma lição para o futuro e para o presente", iniciou Temer.

"Quem sabe essas palavras possam percorrer todos os recantos do nosso país e, quem sabe, atingir o exterior. Este momento é o momento da revelação da tolerância, da temperança. Daquilo que pode reunir e reunificar as pessoas", disse Temer, em um discurso improvisado.

Seu chanceler, José Serra, usou o mesmo mote. "Nos dias atuais ainda temos que conviver com terrorismo, guerras, perseguições a grupos minoritários e injustiças", afirmou.

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"Neste momento preciso, a memória do Holocausto nos lembra da necessidade de buscar um mundo mais justo e solidário. Em que a vida e a dignidade sejam o bem maior que nos cabe proteger. Em que os seres humanos sejam respeitados independentemente de sua origem social ou étnica, de suas crenças e posições políticas".

O ato, que aconteceu em São Paulo, contou ainda com a presença do governador Geraldo Alckmin e do prefeito da capital, João Doria.

Alckmin, em sua fala, disse que a solenidade reforçava a importância de "discutir um assunto que lamentavelmente está cada vez mais em evidência: a intolerância no mundo".

"Vivemos dias difíceis, de manifestações crescentes de antissemitismo, de todas as formas de xenofobia e intolerância em todo o planeta. A discriminação e o preconceito já causaram muita dor e morte", finalizou o governador.

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