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Ministro da Defesa diz que militares não vão lidar diretamente com presos

MARINA DIAS E GUSTAVO URIBE BRASÍLIA, DF (FOLHAPRESS) - O ministro da Defesa, Raul Jungmann, defendeu nesta terça-feira (17) a atuação das Forças Armadas dentro dos presídios do país disse que os Estados "não estão dando conta" da crise carcerária. Segun

Da Redação

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Escrito por Da Redação
Publicado em 17.01.2017, 18:33:46 Editado em 17.01.2017, 18:35:04
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MARINA DIAS E GUSTAVO URIBE

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BRASÍLIA, DF (FOLHAPRESS) - O ministro da Defesa, Raul Jungmann, defendeu nesta terça-feira (17) a atuação das Forças Armadas dentro dos presídios do país disse que os Estados "não estão dando conta" da crise carcerária.

Segundo o ministro, o anúncio feito pelo governo Michel Temer sobre o uso de militares para vistorias dentro das cadeias é "constitucional", mas que o contingente das Forças Armadas não lidará diretamente com os presos, que serão deslocados dentro das unidades durante as vistorias.

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"Os Estados hoje, sozinhos, não têm condições de dar conta desse problema [crise penitenciária]", afirmou Jungmann durante visita ao IV Comando da Aeronáutica, em Brasília.

"As Forças Armadas não vão lidar com os presos. Esse papel será das polícias e dos agentes penitenciários, embora o controle da forma de fazer a varredura ficará sob comando dos militares. Mas não haverá interação com presos", completou o ministro.

Para ele, a crise que já matou 134 presos em duas semanas não é apenas um problema de segurança pública, "porque afeta o Brasil como um todo". "Precisamos dar um rotundo basta a essa situação".

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"O crime nacionalizou e internacionalizou. Os Estados não estão dando conta", disse o ministro, classificando as prisões brasileiras de "escritórios do crime".

Ele disse ainda que o crime organizado desafiou as instituições e "isso não será tolerado".

Sem muitos detalhes, Jungmann explicou como irão funcionar as vistorias das Forças Armadas nas cadeias, medida anunciada horas antes pelo porta-voz da Presidência da República, Alexandre Parola.

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De acordo com o ministro da Defesa, elas serão "periódicas" e acontecerão "de surpresa", para apreender materiais como armas, drogas e celulares. Nos intervalos das vistoriais, a fiscalização ficará sob responsabilidade da polícia e do sistema locais. Os militares disponibilizarão ainda bloqueador de celular, sistema de raio-X e scanner para os presídios.

DECRETO

Nesta terça (17), Temer assina um decreto, que será publicado nesta quarta (18) no Diário Oficial da União, oferecendo aos Estados a ajuda das Forças Armadas.

Em seguida, explicou Jungmann, cada Estado poderá fazer a solicitação formal de reforço com continente militar, alegando insuficiência das forças locais. A partir daí, o governo analisará o caso e autorizará participação dos militares nas ações.

Ainda segundo o ministro, as Forças Armadas "certamente vão colaborar com o Censo prisional".

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