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Justiça manda Metrô pagar pensão a mulher de camelô morto em estação

SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - A Justiça de São Paulo concedeu uma liminar (decisão provisória) determinando que o Metrô pague uma pensão à mulher do ambulante Luiz Carlos Ruas, 54, morto por espancamento no dia 25 de dezembro dentro da estação Pedro 2º. M

Da Redação

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Escrito por Da Redação
Publicado em 16.01.2017, 21:47:47 Editado em 16.01.2017, 21:50:13
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SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - A Justiça de São Paulo concedeu uma liminar (decisão provisória) determinando que o Metrô pague uma pensão à mulher do ambulante Luiz Carlos Ruas, 54, morto por espancamento no dia 25 de dezembro dentro da estação Pedro 2º.

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Maria de Souza Santos recorreu à Justiça em caráter de urgência alegando que sua subsistência foi comprometida com a morte do marido.

O juiz André Augusto Salvador Bezerra, da 42ª Vara Cível da Capital, determinou então o pagamento mensal de R$ 2.232,54, que corresponde ao rendimento médio que era percebido por Ruas, já a partir de janeiro, sob pena de multa de 10%. O Metrô foi procurado, mas ninguém foi localizado na noite desta segunda (16) para comentar a decisão.

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"É certo que outras circunstâncias poderão ser verificadas ao longo do processo e que, em tese, podem elidir a responsabilidade do requerido; todavia, por ora, o que se tem nos autos é a notícia de uma falha na própria segurança oferecida", afirma o juiz em sua decisão.

Ruas, conhecido como Índio, foi agredido por dois homens na área livre do mezanino da estação Pedro 2º, da linha 3-vermelha do metrô, próximo à bilheteria. Segundo testemunhas, ele tentou defender uma travesti de agressão da dupla e foi morto por espancamento -os agressores disseram que reagiam a um assalto.

O ambulante trabalhava na região havia mais de 20 anos. Tinha uma barraquinha para vender água, refrigerante, biscoito, chocolate e doces sortidos.

O segurança Alípio Rogério Belo dos Santos, 26, e o pedreiro Ricardo do Nascimento Martins, 21, que são primos, foram presos na semana seguinte ao crime. "Não era para eu ter matado aquele senhor. Faço ideia da merda que eu fiz, da burrada. A gente pensa depois, 'por que que eu fiz isso?'", afirmou Santos após a prisão.

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