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Chefe de ética governamental critica Trump por passar negócios para filhos

SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - O diretor da agência de ética do governo dos Estados Unidos, Walter Shaub, criticou na noite desta quarta-feira (11) a decisão de Donald Trump de manter seus negócios empresariais, transferindo o controle deles para seus filho

Da Redação

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Escrito por Da Redação
Publicado em 12.01.2017, 08:45:01 Editado em 12.01.2017, 08:45:10
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SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - O diretor da agência de ética do governo dos Estados Unidos, Walter Shaub, criticou na noite desta quarta-feira (11) a decisão de Donald Trump de manter seus negócios empresariais, transferindo o controle deles para seus filhos após assumir a Casa Branca.

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Segundo Shaub, a decisão mais adequada seria que o presidente eleito "desinvestisse de negócios" que apresentassem possíveis conflitos de interesse com a administração pública. Além disso, o republicano deveria transferir seus ativos remanescentes para gestores neutros em um trust fechado, modelo em que o proprietário das empresas não tem acesso aos próprios negócios.

Em comentário raro sobre decisões éticas da Presidência, Shaub sugeriu que Trump reconsiderasse o modelo de gestão de seus negócios.

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Sua declaração foi feita horas depois de a advogada do magnata nova-iorquino, Sheri Dillon, detalhar em entrevista coletiva as medidas que serão adotadas para evitar conflitos de interesse durante a Presidência.

A advogada afirmou que Trump não desinvestirá de seus negócios e que suas organizações seguirão fazendo negócios nos EUA. "Não se deve esperar que [Trump] destrua a empresa que ele construiu", disse.

Além disso, de acordo com Dillon, "nenhum novo negócio no exterior será feito durante a presidência" do republicano, que rejeitará presentes dados por governos estrangeiros. Possíveis lucros de sua rede hoteleira oriundos de governos estrangeiros serão "doados ao Tesouro americano".

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Dillon também disse que as Organizações Trump terão um conselheiro de ética que terá que aprovar negócios que podem gerar preocupações sobre conflitos.

Durante a entrevista coletiva, o presidente eleito disse torcer para que seus filhos Eric e Donald Jr. tenham sucesso no comando de seus negócios. "Espero que daqui a alguns anos eu possa dizer: 'vejam só, vocês fizeram um bom trabalho'. Caso contrário, terei de dizer para eles: 'vocês estão demitidos'", disse o republicano, reproduzindo o bordão que utilizava quando apresentava o programa de TV "O Aprendiz".

Desafetos do presidente eleito têm afirmado que os negócios de Trump podem gerar conflitos de interesse com a política externa de sua gestão. Fora dos EUA, o empresário tem ao menos 150 companhias em 25 países, segundo a emissora CNN. Seus negócios variam desde campos de golfe a marcas de vestuário, passando por cassinos e hotéis que levam seu nome.

De acordo com a revista "Forbes", Trump é dono de estimados US$ 3,7 bilhões (quase R$ 12 bilhões), fortuna que supera a soma patrimonial de seus 43 antecessores.

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