SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - O Tribunal de Justiça de São Paulo decretou sigilo no processo que pede a suspensão do reajuste de 14,8% na integração entre ônibus e trens da CPTM e ônibus-metrô.
Na última sexta-feira, uma decisão liminar do TJ suspendeu o plano da gestão Geraldo Alckmin (PSDB) em aumentar a tarifa de interligação dos sistemas de transporte público.
O pedido ao TJ havia sido feito pela bancada do PT na Assembleia Legislativa por meio de uma ação popular. A decisão do juiz Paulo Furtado de Oliveira Filho afirmou que as pessoas que moram em locais mais distantes serão as mais prejudicadas.
No mesmo dia da decisão, um oficial de justiça declarou que às 17h20 foi até a sede do governo estadual para entregar ao governador Geraldo Alckmin a notificação da suspensão.
Segundo o oficial, o governador não estava. Ainda assim, sua equipe foi informada sobre o teor da decisão. A Procuradoria do Estado orientou servidores estaduais a não receber a notificação em nome do governador.
Em nota, o governo afirma que "o governador não se recusou a receber o comunicado do Poder Judiciário" e que só o governador poderia recebê-la.
No domingo, o governo do Estado aumentou o valor das integrações de seus sistemas de transporte público, mesmo sabendo da liminar, mas sem ainda ter a notificação oficial da suspensão.
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