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SUS tem quatro novos serviços ambulatoriais para processo transexualizador

SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - O Ministério da Saúde habilitou quatro novos serviços ambulatoriais para procedimentos transexualizadores. Entre os procedimentos estão a terapia hormonal e o acompanhamento psicológico dos usuários em consultas antes e depois

Da Redação

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Escrito por Da Redação
Publicado em 08.01.2017, 10:15:54 Editado em 08.01.2017, 10:20:06
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SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - O Ministério da Saúde habilitou quatro novos serviços ambulatoriais para procedimentos transexualizadores. Entre os procedimentos estão a terapia hormonal e o acompanhamento psicológico dos usuários em consultas antes e depois da cirurgia de redesignação de sexo. As informações são da Agência Brasil.

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Os serviços recém habilitados estão disponíveis em São Paulo, Curitiba, Rio de Janeiro e Uberlândia (MG). Ao todo, agora são nove centros com estes serviços pelo SUS (Sistema Único de Saúde), dos quais cinco também oferecem a cirurgia de mudança de sexo, chamada de redesignação sexual.

Como o processo é irreversível, o Ministério da Saúde exige que antes da cirurgia seja feito um acompanhamento multidisciplinar por pelo menos dois anos. Para ambos os gêneros, a idade mínima para procedimentos ambulatoriais é de 18 anos. Esses procedimentos incluem acompanhamento psicológico e hormonioterapia.

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Para procedimentos cirúrgicos, a idade mínima é de 21 anos. Após a cirurgia, deve ser feito acompanhamento por mais um ano.

Desde 2008, o SUS oferece cirurgias e procedimentos ambulatoriais para pacientes que precisam fazer a redesignação sexual. Entre 2008 e 2016, ao todo, foram feitos 349 procedimentos hospitalares e 13.863 procedimentos ambulatoriais relacionados ao processo transexualizador.

Para a presidente da Associação Nacional de Travestis e Transexuais (Antra), Keila Simpson, a notícia é boa, independentemente de o objetivo final do usuário ser a cirurgia ou não. “A porta de entrada dessas pessoas no serviço publico era pelo serviço de Aids, com a instituição desses ambulatórios, essa população começou a entrar no sistema de saúde por outras frentes que não a Aids. A instituição desses serviços, para além da cirurgia, para além das especificidades, dá mais acesso à saúde para essa população”, frisou Keila.

Keila reforça que ainda são necessários mais centros que façam a cirurgia de redesignação. Ela destaca que alguns Estados têm oferecido trabalhos regionais específicos para transexuais e travestis com sucesso e enfatiza que esse tipo de iniciativa é essencial para que essa população tenha acesso integral aos serviços públicos de saúde.

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