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'Dominação' prova que horror americano passa por uma boa fase

SÓ PODE SER REPRODUZIDA NA ÍNTEGRA E COM ASSINATURA SÉRGIO ALPENDRE SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - O horror americano passa por uma boa fase. O gênero representa um bálsamo em meio a tantas histórias requentadas de super-heróis. "Dominação" é uma confirmaç

Da Redação

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Escrito por Da Redação
Publicado em 04.01.2017, 12:10:02 Editado em 04.01.2017, 12:10:09
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SÓ PODE SER REPRODUZIDA NA ÍNTEGRA E COM ASSINATURA

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SÉRGIO ALPENDRE

SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - O horror americano passa por uma boa fase. O gênero representa um bálsamo em meio a tantas histórias requentadas de super-heróis.

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"Dominação" é uma confirmação dessa fase. Trata-se de uma variação inteligente e habilmente filmada da velha batalha do bem contra o mal.

Mais uma vez temos uma história de exorcismo, tantas vezes levada às telas após o estrondoso sucesso de "O Exorcista" (1973), de William Friedkin. Temos também um protagonista dotado de estranhos poderes: Dr. Ember (Aaron Eckhart).

Ele é capaz de entrar na mente de pessoas que foram possuídas com o intuito de desmanchar a ilusão implantada pelo espírito maligno e alimentada por desejos ou traumas profundos.

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Acontece que o Dr. Ember não chama o que faz de exorcismo, mas de expulsão. O processo, para ele, é muito mais científico do que religioso, por mais que certas coisas permaneçam inexplicáveis.

O espectador conhecerá superficialmente o passado desse homem e por que ele é obcecado por uma entidade em especial, conhecida pela alcunha de Maggie, que agora domina o corpo de um garoto de 11 anos.

Brad Peyton, diretor do medíocre "Terremoto: A Falha de San Andreas", consegue prender nossa atenção pela maneira como trafega nos caminhos mais sombrios da mente humana.

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Por mais que a razão nos leve a achar tudo uma bobagem, entramos de bom grado na chamada "suspensão da descrença" para melhor aproveitar o jogo mental travado entre o protagonista e seus demônios.

O filme ainda oferece a oportunidade de retomar contato com duas grandes atrizes: Carice van Houten (eternizada por Paul Verhoeven em "A Espiã"), que aqui interpreta a mãe do menino possuído; e Catalina Sandino Moreno, uma das mais belas atrizes latinas (revelada em "Maria Cheia de Graça"), como a emissária do Vaticano.

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E faz justiça ao subestimado Eckhart (em cartaz com o belo "Sully", de Clint Eastwood). Sua atuação permite esquecermos a frágil construção do personagem e ficarmos aflitos com seus mergulhos nas profundezas da ilusão.

DOMINAÇÃO (Incarnate)

DIREÇÃO Brad Peyton

ELENCO Aaron Eckhart, Carice van Houten e Catalina Sandino Moreno

PRODUÇÃO EUA, 2016

ONDE estreia nesta quinta (5)

AVALIAÇÃO 3/5 estrelas

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