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Chefe da equipe de negociações de paz com as Farc põe cargo a disposição

SYLVIA COLOMBO, ENVIADA ESPECIAL BOGOTÁ, COLÔMBIA (FOLHAPRESS) - Em declaração divulgada na manhã desta segunda-feira (3), no Palácio de Nariño, sede do governo colombiano, o chefe da equipe de negociadores de paz, Humberto de la Calle, colocou seu cargo

Da Redação

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Escrito por Da Redação
Publicado em 03.10.2016, 12:16:09 Editado em 03.10.2016, 12:20:09
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SYLVIA COLOMBO, ENVIADA ESPECIAL

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BOGOTÁ, COLÔMBIA (FOLHAPRESS) - Em declaração divulgada na manhã desta segunda-feira (3), no Palácio de Nariño, sede do governo colombiano, o chefe da equipe de negociadores de paz, Humberto de la Calle, colocou seu cargo à disposição e disse que "seguirá lutando pela paz até o último dia de minha vida, mas não mais à frente dessa equipe".

De la Calle agradeceu ao presidente Juan Manuel Santos por ser "valente e preferir a luta pela paz do que a inércia pela guerra" e insistiu que "a paz não foi vencida". Disse respeitar os que votaram pelo "não" no plebiscito deste domingo (2) e reforçou que a oposição (Centro Democrático, o partido ligado ao ex-presidente Alvaro Uribe), "também quer a paz". De la Calle defendeu uma nova negociação em busca de um "apoio nacional".

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Ao final, declarou que assume toda a responsabilidade por erros que possa haver cometido durante as negociações.

NÃO À PAZ

Contrariando as pesquisas de intenção de voto, os colombianos rejeitaram neste domingo, em plebiscito, o acordo de paz negociado ao longo de quatro anos entre o governo de Santos e as Farc (Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia).

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O acordo havia sido assinado na semana passada de maneira festiva e com a presença de vários chefes de Estado da América Latina.

O tratado previa o fim de uma guerra que envolve guerrilhas, grupos paramilitares e o Exército. O conflito se arrasta por 52 anos e já forçou 8 milhões de colombianos a deixar suas casas.

A oposição fazia ressalvas especialmente aos pontos da Justiça transicional, que permitiria anistia e indultos para ex-guerrilheiros acusados de delitos graves; também contestavam o artigo que garantia a participação política, com a concessão de dez cadeiras aos guerrilheiros no Congresso nas duas próximas legislaturas, além de subsídios para a formação do partido das Farc.

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